juntos

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No capítulo Anterior

Ficaram lá por mais alguns minutos com o médico receitando e dando algumas broncas em Irene pois a mesma estava com o peso baixo e com um pouco de anemia por conta da sua pouca alimentação, disse a mesma que o bebê estava bem porém ela precisava pegar mais firme na alimentação.
Antônio escutava tudo atentamente.

- Pode deixar dr. A partir de hoje ela se alimentará muito bem .

Entre olhares e sorrisos bobos os dois se despediram do médico, rumo a um restaurante conversar sobre o futuro.

Atualmente

Você está com fome? O bebê precisa de algo? Já sabe oque quer fazer?
Ele a olhava perguntando tentando puxar assunto com a mesma.

- Antônio eu... na Verdade eu preciso !

Ela o olhou nos olhos respirando fundo.
  - Eu queria conversar com você podemos ? Aproveitamos e comemos algo!

- Claro, vamos então!

Foram a um pequeno restaurante e se acomodaram em uma mesa mais reservada para ficarem mais a vontade e longe de todos .

- Me diz ! Quando exatamente iria me contar que estava esperando um filho meu ?

- Bom  na verdade não iria contar! Ela o olhou seria e viu a expressão do homem mudar completamente espantado pela resposta .

- Irene...

- Não Antônio! Ela o cortou antes do mesmo terminar a frase .

- Primeiro me escuta e depois você fala! Ela arqueou assombrancelhas e ele apenas acentiu .

- Eu não ia te falar e não me julgue, quando descobri sobre tudo e todos os seus "crimes". Ela falou fazendo aspas com a última palavra .
Eu só achei que seria melhor ir embora e criar esse filho sozinha.
Depois que conheci o Caio e ele me disse sobre o golpe das terras e sobre você renegar seus próprios netos.

Ela respirou fundo mais uma vez já com lágrimas caindo .

- Eu sempre quis ser mãe e sempre idealizei a ideia de encontrar alguém que estivesse disposto a me ter como a mãe de um filho e de querer ter um filho comigo.
Quando descobri sobre a gravidez, eu pensei comigo mesma, se você foi capaz de fazer tudo oque fez até mesmo de renegar o Caio de não o ama-lo o suficiente como filho .
  Você seria capaz de fazer o mesmo com o meu filho!
Eu não quero criar meu filho no meio de tanta bagunça, não quero que ele cresça perto de um pai, que só pensa em ter poder e mais nada, não quero que ele cresça sabendo que os negócios do pai é mais importante que ele .
Eu quero alguém que seja um pai de verdade para meu filho eu quero esta com alguém que me ame e que o ame.

Irene limpou as lágrimas e se acalmou fazendo um leve carinho na barriga, pois o filho não parava de mecher.

Antônio estava estático, ele ouviu tudo atentamente, claro que ela estava certa .
De fato ninguém em San consciência  iria querer um " criminoso" ao seu lado e muito menos como pai de seu filho.
E de certa forma ele já tinha errado muito com Caio e Petra . Não seria justo errar com o mais novo, não seria justo errar com ela .

- Irene eu sei! Eu sei que errei, eu não quero e nem posso te julgar em não me querer na sua vida, mas eu quero fazer parte da vida dessa criança ele também é meu filho ! 
Eu .... eu  tô pagando caro pelos meus erros do passado! Descansou sua mão emcima da mão da mulher a olhando .
- Eu não quero errar com mais um filho meu, eu quero esta presente cuidando dele, sendo o pai que infelizmente não fui, eu quero ter uma família com você .
Ele a olhou apaixonado vendo a mesma fungar depois de tanto chorar .
Deixa eu cuidar de vocês?

- Podemos começar denovo, mas tenho as minhas condições !

Ela o encarou com um sorriso no rosto disposta a lhe dar outra chance, ele a ouvia atentamente enquanto ela dizia que agora ele ficaria por dentro de tudo oque tinha haver com a gravidez.
E que poderiam tentar outra vez mas agora seria do jeito dela .
Propôs que Antônio ficasse em São Paulo por mais algum tempo, oque ele aceitou de imediato, a dizendo também  que  Caio estava tomando conta de tudo em Nova Primavera .
Irene ficou espantada mais extremamente feliz quando o mesmo disse que tinha desistido das terras de Aline diferente do que ela havia falado sobre ele renegar o filho e até mesmo os netos que estavam para nascer.
Antônio a explicou que estavam mais próximos e que enfim ele o filho e a nora agora estavam se entendendo na medida do possível.
Realmente Antônio estava tentando mudar isso ela não podia negar .

Após a pequena conversa o clima ficou até mais agradável para os dois que agora estavam mais próximos com Antônio acariciando a linda barriga já amostra da mulher .

- Oi filhao ! Agora vamos poder conversar sempre hein.
Que tal você se acalmar um pouquinho pra mim aproveitar mais a mamãe?
E quando você nascer você vai conhecer as nossas terras, plantações vai correr aquilo tudo sujo de terra .
Deixou um beijo terno na barriga sentindo o filho corresponder seu chamado, conseguindo tirar sorrisos bobos de Irene .

- Essa é a primeira vez que ele se acalma depois de uma conversa, parece que quanto mais eu peço pra ele se acalmar mais ele me chuta .
A mesma fez uma careta após o filho lhe chutar as costelas e parando .

- Mais um puxa saco do meu lado ! Disse Antônio orgulhoso rindo junto da mulher .

Depois de um belo tempo decidiram que era hora de ir embora, Irene estava um pouco cansada e com um pouco de dor nas costas e nos pés, sinal de que o filho já começa a pesar dentro de seu ventre.

Ao chegarem a pedido de Irene,  Antônio ficou e a esperou tomar um banho pois o mesmo iria lhe fazer uma massagem nas costas já que tinha prometido a ajuda-la em tudo que fosse preciso .

Claro que também ele pensou em conseguir algo a mais naquela tarde com sua amada sozinha .

E Irene não estava diferente achou que seria uma ótima oportunidade de recomeçar estando a sós com Antônio, e logo o chamou claro oque ela mais queria era ficar sobe seus cuidados e carinhos .

Logo após o banho Antônio estava sentado no sofá com um creme próprio para massagem nas mãos e não viu quando Irene saiu em uma camisola minúscula que mal cobria suas coxas e um robe por cima totalmente aberto .

- Antônio!

E quando ele se virou vendo aquela bela mulher a sua frente, se esqueceu até de seu nome , soltando o creme o derrubando em qualquer canto daquele lugar a encarava com a cara mais boba que tinha .
Pensando em todos os dias longe dela, de todas as vezes que a queria em seus braços das sensações que era poder estar perto da mesma .

Irene foi se aproximando com os cabelos feito em um coque mal feito com a maioria dos fios em seu rosto, foi chegando perto do homem como um predador chega perto de sua presa e de fato, ele seria sua presa ela não aguentava mais de saudades seus hormônios a flor da pele .
Por fim seus olhos sem parar de se encararem fecharam com a pequena distância que ela deixou entre eles apenas roçando seus narizes um no outro, até os lábios se encontrarem um no outro .

amor ou poder?Onde histórias criam vida. Descubra agora