O GAROTO PERFEITO (Romance Gay)

#HUNOOCASAL

Bruno

Acordo no outro dia com o Hugo me abraçando por trás. Me solto dele com cuidado pra não ele não acordar e vou no banheiro fazer minha higiene.
Após sair eu vou acordar ele. E eu nunca acordei alguém tão dificilmente.

Eu - Gatinho... - falei tocando de leve em seu braço, mas ele não acordava. - Gatinho? Gatinho? - falei um pouco mais alto e balançando ele mais rápido. - Hugo! - falei alto e ele abriu os olhos em um susto. - Foi mal... Mas a gente tem que ir pra escola. - falei indo vestir meu uniforme.

Ele se senta na cama e fica olhando pro nada por um breve tempo.
Até depois de acordar o garoto fica gato, como isso é possível?
Depois dele se arrumar nós descemos pra comer.
Chegamos na mesa e meu pai e minha mãe já estavam comendo pra irem trabalhar.

Mãe - Bom dia, meninos. - falou e nós respondemos juntos.

Pai - Dormiu bem, Hugo? - pergunta meu pai.

Hugo - Sim, muito bem, senhor Mar... - meu pai o olha. - Marcello. - ele fala sorrindo.

Após comermos subimos pra pegar as mochilas e escovar os dentes novamente.
Eu termino primeiro e fico o esperando sentado na cama com a maquete nas mãos.

Eu - Você demora demais! - falo quando vejo ele sair do banheiro.

Hugo - Eu não quero te beijar com bafo... - ele fala me dando um beijo, o que faz meu coração acelerar. - Bom dia, Ruivinho. - ele fala depois de nós nos separarmos.

Eu - Bom dia, Gatinho. - falo e ele sorri se afastando. - O que foi? - pergunto sorrindo já sabendo o motivo.

Hugo - Esse apelido é uma merda. - ele fala rindo.

Eu - "Ruivinho" também é péssimo. - minto.

Hugo - Não é não. - ele fala vindo me beijar de novo.

Mãe - GAROTOS, VAMOS! - grita minha mãe lá de baixo.

Hugo - Deixa pra mais tarde, então... - ele diz me dando só um selinho.

Nós descemos e em poucos minutos estamos na escola.
Descemos do carro e, puta que pariu, os olhares foram tanto que até parecia duas pessoas famosas.
Enfim... Nós entramos e fomos pra nossas mesas, que já estavam juntas.
Ficamos lá conversando sobre o filme de ontem e outras coisas, quando o Túlio chegou.

Túlio - Bom dia, Bruninho. - falou e o Hugo me olhou com uma cara nada boa. - Bom dia aí, é...

Hugo - Hugo. - fala nada amigável. - Bom dia pra você também. - O Túlio me olha meio confuso, deixa sua bolsa e sai da sala.

Eu - O que foi isso? - pergunto sobre o jeito que ele agiu.

Hugo - Eu que te pergunto, "Bruninho". - ele faz aspas com os dedos. - O que esse cara quer?

Eu - Meu Deus... - falo rindo olhando pra ele. - Tu tá com ciúmes...

Hugo - O que?! Óbvio que não!

Eu - Óbvio que sim! Você tá até vermelho de raiva, Hugo! - falo rindo e ele acaba sorrindo também.

Hugo - Para de rir, porra. - ele fala rindo. - Queria ver se fosse ao contrário... - ele fala.