Capítulo 6

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Oiii, tudu bão?

Então, vamos ter uma quebra de tempo aqui, fora que o Severus, o Evan e o Barty vão desaparecer um pouquinho, mas vão aparecer de novo, não esquentem. É só por uns pequenos capítulos.

Acho que só isso mesmo, fiquem com a história.

Anos depois...

Regulus sentiu as coisas começarem a clarear levemente ao seu redor. Seu corpo parecia pesado e ele queria muito voltar a dormir, mas algo não permitia que ele o fizesse. Talvez fosse a lembrança vaga de que ele tinha uma filha dormindo no quarto ao lado e que precisava acordá-la para ir a creche? É, talvez fosse isso.

Regulus gemeu, frustrado, mas se levantou. Ele andou quase como um zumbi em direção ao banheiro do quarto, se trancando e fazendo suas higienes matinais distraidamente. Parecia loucura pensar que Aurora tinha nascido há quase seis anos atrás, mas essa era a realidade. Aurora tinha cinco anos, e estava caminhando para fazer seis dali a dois meses.

O ar frio de novembro preenchia o ambiente, nem parecendo que o verão tinha sido há pouco tempo. A neve começava a cair lentamente conforme os dias passavam, e Regulus pensava que nada podia ficar mais gélido do que o seu quarto. Ele sabia que era só sua parte veela implorando por contato com outro ser humano, então ele só ignorava.

Depois de um bom banho e de ter escovado seus dentes, Regulus se vestiu com roupas formais trouxas, perfeitamente apresentável. Ele se olhou no espelho, sorrindo para o próprio reflexo. Os anos não tinham lhe feito nenhum mal, se alguma coisa o deixaram mais bonito. Seu cabelo estava maior do que em sua época em Hogwarts, quando sua mãe não deixava que tocasse em suas orelhas, e agora podiam se ver claramente os curtos cachos macios, tão belos que faziam inveja. Ele estava mais alto também, sabia disso, e seu corpo tinha se desenvolvido bem mais desde que ele deixou completamente a adolescência, quando ele vivia de reclamar consigo mesmo que era muito magro, mesmo que na época ele estivesse até que bem desenvolvido por causa dos treinos intensos do quadribol.

Ele se dirigiu ao quarto de Aurora enquanto cantarolava uma música baixinho, pensando seriamente em treinar com seu violino quando tivesse tempo. Ele realmente adorava tocar, tanto violino quanto piano, e estava pensando seriamente em aprender a tocar harpa.

— Querida, hora de acordar. — Regulus abriu a porta, espiando levemente o quarto escuro que era iluminado apenas pela luminária em cima do criado-mudo.

O quarto tinha as paredes pintadas de um verde escuro, o chão era de madeira escura e parecia brilhar por estar sempre bem polido. Tinha um tapete verde claro no meio do quarto, com um desenho de uma serpente muito familiar no centro. Uma pequena mesinha com duas cadeirinha azuis turquesa estava bem acima do tapete, algumas xícaras de brinquedo ainda esquecidas sobre a superfície de plástico. A cama da menina estava colada na parede a esquerda, os lençóis sendo verde com detalhes prateados, e o criado-mudo ficava bem ao lado, onde tinha uma luminária em formato de estrela brilhando em meio a escuridão. Em frente a cama da menina tinha um guarda-roupa infantil branco, e abaixo da janela, mais para o lado do criado-mudo, tinha uma escrivaninha com várias gavetas de madeira, além das cortinas brancas na janela. Barty e Evan tinham se certificado de que o verde estivesse bem presente, como dava para ver ao entrar. Eles queriam garantir que ela tivesse mais de Regulus do que de James.

— Aurora, ei... — Regulus se aproximou, acendendo a luz no processo. — Vamos, hora de ir para a escolinha.

— Mas já está de dia? — Aurora se levantou preguiçosamente enquanto falava, esticando os bracinhos e bocejando, para então coçar um olho.

— Sim, meu bem, já está de dia. — Regulus sorriu suavemente, dando um beijinho na testa da pequena garota. — Bom dia, Aurora.

— Bom dia, papai. — A garota sorriu, um sorriso doce e aberto que lhe lembrava muito James.

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