Capítulo 4

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Boa leitura, amo vcs! <333

- Nicck

POV: Vincent Hoffmann

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POV: Vincent Hoffmann

Nada disso é culpa sua.

11:30|Nova Iorque

Hoje resolvi que não iria à empresa, porque queria ficar mais tempo com Lilith e saber mais sobre ela, ou fingir querer saber, afinal, depois que a "sequestrei" e a coloquei no meu porão, descobri várias coisas sobre ela, porém acredito que não sejam coisas muito importantes.

Vou até o seu quarto e ouço o barulho do chuveiro e fico sentado em uma poltrona que tem em seu quarto, esperando ela sair de seu banho.

— Aí que susto, porra! — Diz Lilith, levando suas mãos até a boca.

Ela está vestindo um short jeans, usando também um top branco. Que tenho que concordar, que realçam suas curvas e a deixam bonita.

— Vim te chamar para tomar café e depois quero te mostrar a casa por completo, vamos? — pergunto e ela apenas concorda com a cabeça.

O café inteiro foi em silêncio e isso estava me deixando desconfortável.

Às vezes a pegava olhando para mim, mas quando ela percebe que estava lhe encarando, desviava o olhar.

— Bom, já acabei meu café e pelo jeito você nem começou a comer o seu.

— Não estou com muita fome — diz a mesma, se levantando da mesa e vindo até mim.

— Olha, você disse que, quando a gente terminasse o café, iria me mostrar a casa.

— Você nem terminou de tomar o seu café — digo confuso.

— Isso não importa. Você vai me mostrar a casa ou não?

— Quer saber, vamos logo — digo, levantando-me da mesa e indo até o lado de fora juntamente com Lilith.

— A casa é grande, então, fique sempre ao meu lado. — Digo e ela concorda com a cabeça.

— Bom, eu percebi que a "casa" é grande, mas como você consegue chamar isso de casa, sendo que está mais para um castelo? — diz a mesma e seguro a risada.

Sinceramente, nem sei o porquê comprei uma casa tão grande assim.

— Garota, acho melhor você parar de fazer perguntas bestas, fica de bico calado e apenas preste atenção no que estou te mostrando, para depois você não ficar enchendo meu saco. — digo e vejo ela resmungando algo, que nem prefiro escutar.

Sei que fui rude com ela, era isso que queria.

— Por que você estava fora de casa ontem, aquela hora da noite? — pergunto e ela não responde, talvez porque estava prestando atenção em tudo e também porque eu tinha mandado ela calar a boca.

— Ei, garota, eu estou falando com você! — digo irritado.

— Caralho, mano, porra. Você me disse para ficar de bico calado, então por que você quer que eu responda agora?

Quando ela fala isso, meu sangue ferve. Odeio quando falam assim comigo.

Não penso duas, pego-a e a jogo em um sofá que tem em frente à piscina. Fico por cima dela, prendendo suas mãos e braço, fazendo com que ela não se mova.

— Escuta aqui, garota, as únicas opções que você tem, é me obedecer ou me obedecer, ou seja, você tem que abrir essa sua boca! — digo extremamente irritado daquela situação.

— Querido, se você sair de cima de mim, eu falo! — diz e eu saio de cima dela.

— Vamos, fale logo. Quero saber de tudo sobre você, não só sobre ontem!

— Ah, tá! Então, por onde você quer que comece? — diz com um tom de deboche e rancor.

— Eu só quero saber tudo sobre você e pode ter certeza de que irei saber se você mentiu.

— Bom, minha vida nunca foi fácil. Perdi meu pai muito cedo, tinha 13 anos e depois disso minha vida virou o próprio inferno na terra. Tinha uma relação ótima com a minha mãe, mas as coisas mudaram totalmente depois que meu pai faleceu. Minha mãe começou a me tratar muito mal, ela me batia todos os malditos dias e, para piorar ainda mais, ela arrumou um namorado. Ele me abusava praticamente todos os dias e, quando eu não fazia o que ele queria, ele me batia até eu desmaiar. Todas às vezes que eu ia contar as coisas para a minha mãe, ela falava que eu estava provocando e que a culpa era minha. Isso tudo quando eu tinha 14, 15 anos. Quando fiz 17 anos, arrumei um emprego, ganhava uma boa quantia, guardava uma metade e a outra eu usava para comprar cigarro, maconha e ir para festas, achava um jeito de tentar tampar o meu vazio, mas isso não me fazia efeito. Então, comecei a praticar a automutilação, até que teve um dia que fui parar no hospital e a minha mãe descobriu tudo, desde então as coisas só pioraram. Decidi que eu não queria viver mais essa humilhação, então fugi de casa e, com uma grana que eu tinha, vim para Nova Iorque, arrumei um emprego, mas depois fui demitida, logo depois fui despachada do meu apartamento. Chorei pra caralho, mas não queria ficar naquela situação, então, fui atrás de um hotel para ficar, até arrumar um emprego e foi assim que a gente se conheceu. Da pior forma possível.

Quando ela termina de dizer, percebo as lágrimas em seus olhos.

— Sinto muito, muito mesmo! Espero que você saiba que nada disso é culpa sua! — digo, sendo realmente sincero. Quero que ela esteja bem agora.

Por que estou me preocupando tanto com o bem-estar dela? Caralho, Vincent, você a conheceu ontem.

Eu sabia sobre algumas coisas, mas não sabia que era tão ruim assim. Sobre a automutilação, eu já tinha percebido as cicatrizes quando fui ao seu quarto essa madrugada. E a filha da puta é linda até dormindo.

Nós dois continuamos conversando sobre algumas coisas e papos aleatórios. Gostei de ter passado esse tempo com ela, gostei tanto de ter passado esse tempo com ela que nem havia percebido que já era fim de tarde.

— Já estou muito cansada, por favor, termina de me mostrar o seu castelo! — diz se levantando.

Termino de mostrar a casa para a mesma, que logo sobe para seu aposento, segundo ela, para se deitar.

Passei um bom tempo no meu escritório, até que o Nicolas me chamou para irmos até a boate e aceitei.

Fiquei com umas garotas lá, mas não estava me sentindo bem, então fui embora.

"Talvez, porque você queira estar fudendo com ela. Porém, seu ódio não lhe deixa fazer isso." Diz meu pensamento.

CALA A BOCA!

Chego em casa tão cansado que adormeço no sofá mesmo.



IG| autoranicck

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