P.O.V. Hope.
Há males que vem para o bem, ter ficado de fora do passeio da escola me dá a oportunidade de ir passar a tarde com a minha tia e de fazer outro programa. Então troquei de roupa e fui até o Complexo Mikaelson que fica bem de frente para a Bourbon Street, mas quando tentei entrar eu não consegui. Ás vezes esqueço que por eu ser vampira preciso de convite até para entrar na casa da minha família, então toquei a campainha e a minha tia veio atender. Ouvi seus passos se aproximando e ela xingando por pensar que era alguém querendo vender alguma coisa ou um pastor querendo pregar. Mas, quando ela abriu a porta imediatamente sua expressão mudou.
-Hey linda!- Eu a cumprimentei da mesma forma que ela me cumprimentou no dia em que me transformei.
-Hope!- Ela me cumprimentou, me abraçou e foi bom estar de volta á casa.
Mas, logo eu tinha muitas perguntas para responder. Minha tia me olhou desconfiada e perguntou se eu tinha fugido da escola, mas expliquei que não que minha turma veio ao mundo humano num passeio pedagógico e como eu me meti numa roubada a professora me proibiu de ir no passeio então aproveitei para vir visitá-la.
-E que tipo de roubada foi essa?- Minha tia perguntou.
-Fui ofendida por uma bruxa do Quarteirão ontem, nós discutimos, ela e suas amigas me atacaram eu revidei e deixei a bruaca viver. Mas, fiquei p da vida e fui para o Rousseus afogar as mágoas e como voltamos tarde fiquei de castigo.- Confessei.
Nós conversamos, tomamos chá juntas eu finalmente conheci o meu primo Nik que já sabe andar e escalar as coisas é um menino muito cheio de energia tentei segurá-lo no colo, mas ele não quis não. Ficou bravo e tive que soltá-lo. Depois de uma conversa muito proveitosa e alegre eu me despedi e do Complexo eu passei na floricultura peguei o carro da minha tia emprestado com permissão, entrei na Mercedes e dirigi até uma estrada vicinal que dá para o Pântano, estacionei desci do carro e comecei a caminhar.
Enquanto isso entre os Alunos de Hogwarts...
P.O.V. Scorpius.
A Rose não fala comigo, nem olha na minha cara e isso está me matando. Viemos ao museu dos trouxas estudar os artefatos e quando tive uma oportunidade eu a parei.
-Qual é Rose, por favor... não aconteceu nada entre eu e a Scarlet. Ela me beijou e eu a rejeitei.- Falei.
Mas, a ruiva não respondeu. Só revirou os olhos e continuou andando. Eita mulher difícil! O passeio continuou e ela nem me deu bola, continuou me ignorando e eu não sei mais o que fazer eu não fiz nada de errado, não beijei a Scarlet, eu a afastei e por causa de um mal entendido idiota vou perder a minha gata? Acho que não. Só preciso pensar no que fazer. O professor falava lá na frente, mas eu não estou nem ai.
-Levando um gelo da Weasley?- Ouvi Arthur perguntar.
-Não sei mais o que fazer cara. Ela me odeia.- Respondi.
-Ela não te odeia, ela está magoada. E nas língua das garotas isso quer dizer: -Faça alguma coisa agora idiota!- Disse o Riddle.
-E como você sabe?- Perguntei.
-Eu tenho uma irmã e como todo mundo nos detestava ficamos muito próximos e eu acabei aprendendo uma coisa ou outra sobre o comportamento feminino. A minha irmã Delphine é dura por fora, mas mole por dentro. Toda vez que um babaca fazia armadilha para ela, ela chorava por uma semana.- Disse Arthur.
É pois é, os caras fingiam que gostavam da Delphie diziam que não se importavam com o que o povo falava dela e que sabiam que ela não era como o pai dela, mas era tudo mentira e quando ela se abria eles a humilhavam impiedosamente. Bando de gente babaca. Arthur e eu ficamos conversando sobre garotas e quando perguntei se ele gostava de alguma ele ficou quieto.
-Qual é cara, pode falar. Eu não sou um desses falsos, sou seu irmão, irmão.- Insisti.
Ele ficou tentado, mas ficou quieto.
-Eu a conheço pelo menos?- Questionei.
-Sim.- Ele respondeu.
E eu fiquei me perguntando quem poderia ser aquela garota misteriosa. Os Riddle não dão bola para ninguém até porque as pessoas são cruéis com eles por isso eles preferem ficar na deles. Durante o passeio topamos com uma estátua que me deu arrepios na espinha e parece que eu não fui o único. Era a estátua de uma mulher que usava uma toga grega e tinha os braços cruzados sob o peito, era uma coisa inacreditável os detalhes, os dedos das mãos tinham unhas, os olhos fechados tem cílios ela parece uma estátua viva.
DE VOLTA AO PÂNTANO...
Caminhei por muito tempo, vários quilômetros eu estou indo cada vez mais fundo no pântano, tenho lodo fedorento até os joelhos então eu finalmente cheguei ao lugar onde estão sepultadas a minha mãe, a vovó Mary e o marido da minha mãe Jackson. Trouxe buquês de flores para eles e deixei um em cada túmulo então eu me sentei e comecei a conversar.
-Oi mãe, faz tempo que eu não te visito né? Me desculpe, mas eu fui admitida em Hogwarts! Sim, aquela Hogwarts, nem acredito que a escola seja real, o Castelo é imenso e cheio de passagens secretas. Acabei na Sonserina, a casa famosa por ter gerado alguns dos maiores vilões da história do mundo bruxo. O Destino é uma merda não é? Eu não quero ser má, mas o estigma de vilã continua a me perseguir. Talvez seja ingenuidade da minha parte, mas acho que não estou fadada a seguir os passos do meu pai, eu amava o papai com todo o meu coração, ainda amo. Ele foi um pai incrível ninguém nunca vai tirar isso dele, mas ainda assim... as bruxos do Quarteirão Francês decidiram que eu seria um bebê de Rosemary, uma destruidora malvada e estou tentando provar que estão erradas desde então. E honestamente estou ficando cansada, sinto sua falta mãe, queria que você estivesse aqui. O papai também. Eu te amo, adeus.- Falei dando um beijo nos meus dedos indicador e médio e colocando os dedos sob a lápide.
-Tchau vovó Mary, obrigado por ter sido a melhor avó que alguém poderia ter.
Me levantei e sai. Parando para pensar o universo me livrou de conhecer Mikael ou Esther e ainda por cima me deu a vovó Mary ela era muito gentil comigo nunca ligou por eu não ser sua neta biológica, ela fazia bolo de chocolate, bolo de cenoura para mim, fazíamos biscoito juntas. Ela me deixava assistir desenho, brincávamos juntas, eu adorava ir na casa da vó Mary. Pensei chorando sinto falta dela, mas isso serve para que eu veja que muitas vezes reclamei de barriga cheia. Estava tão concentrada no que perdi que nunca parei para apreciar o que tive ou o que ganhei.
O sol começou a se por e eu fui correndo de volta para casa onde tirei a roupa, coloquei para lavar e fui tomar banho não muito tempo depois ouvi o ônibus com os alunos se aproximando, me apressei para terminar de me banhar e sai do chuveiro. Troquei de roupa e desci apenas para encontrar o professor Paracelsus encarando a lavadora.
-O senhor está bem professor?- Perguntei.
-Que dispositivo interessante. Para que serve?- Ele questionou.
-É uma lavadora de roupas, lava e seca. Ela é lavadora e secadora, dois em um. Vou ensinar vocês a usarem a máquina depois. Agora se me der licença, eu vou secar meu cabelo. Bem vindos de volta.- Falei.
Voltei para o quarto e comecei a secar meu cabelo, mesmo com o barulho do secador eu ainda consigo ouvir Rose e Scorpius trocando alfinetas no andar de baixo, esses dois são do peru. Enfim amanhã vamos para Mystic Falls e eu vou adorar isso.
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Hope em Hogwarts- REVISADA
FantasyA Tribrida recebe uma carta da mais famosa escola de magia e bruxaria do mundo e agora os filhos dos maiores e mais amados personagens de duas sagas vão estudar juntos. Uma versão diferente de uma história que eu já tenho postada.