Mystic Falls

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P.O.V. Arthur.

A cidade trouxa de Mystic Falls não tem nada de especial, eu meio que gostei porque aqui tem menos luzes do que em Nova Orleans. Quem diria que os trouxas seriam tão barulhentos? Aqui tem barulho de buzinas, de trens, carros e todos os outros tipos de automóveis. Fiz questão de adquirir uma dessas máquinas faz tudo, mas até agora estou quebrando minha cabeça para conseguir fazê-la funcionar. Acabei tendo que pedir ajuda á uma aluna nascida trouxa que apesar de estar se cagando de medo de mim me ajudou mesmo assim.

As edificações desta cidade são mais simples embora se pareçam um pouco com a Casa da Plantação onde ficamos hospedados, aqui as casas são menores, a maioria das propriedades tem cercas brancas ao seu redor apesar de haver tráfego de veículos pela primeira vez eu vi um veículo diferente. Um de duas rodas.

-Bicicleta.- Ouvi uma voz falar. Era a nascida trouxa, Emily.

-O que?- Perguntei.

-Aquilo era uma bicicleta, foi inventada no século XVII por um barão alemão chamado Karl Von Drais, a primeira bicicleta não era como essa, era maior a roda da frente era bem maior que a de trás e era muito mais alta, não dava para subir encima ela tinha que ser empurrada com as mãos. Mas, em 1866 Pierre Lallement inventou o pedaleiro também conhecido como pedal e adicionou um sistema de correntes e engrenagens tornando bicicleta muito mais eficiente.- Disse Emily.

-E quem perguntou?- Eu disse sendo rude.

-Depois você se pergunta porque as pessoas não gostam de você. -Ouvi a garota dizer pouco antes de se afastar.

No fim ela repetiu a mesma história para o professor Paracelsus que achou tudo interessantíssimo e até quis aprender a montar na tal bicicleta, foi engraçado porque ele mal subia e já caia no chão, mas não desistiu e quando finalmente conseguiu fazer a engenhoca funcionar alguém o aplaudiu e os outros acompanharam. Nem preciso dizer que quem o aplaudiu foi a senhorita Mikaelson, preciso? Logo notei uma movimentação incomum em uma das lojas, era um entra e sai de gente tão grande que me chamou a atenção e decidi ir ver do que aquilo se tratava. Adentrei o recinto e imediatamente o cheiro de café me atingiu, vi várias mesas cheias de pessoas, mas tinha uma vazia e eu me sentei lá. Estava observando a movimentação quando ela finalmente entra na loja.

P.O.V. Lizzie.

Assim que eu entrei na nova cafeteria o cara mais gato que eu já vi olhou para mim.

Ou assim pensei porque alguém que estava atrás de mim uma garota de cabelos escuros passou na minha frente e acaba que ele não estava olhando para mim e sim para ela

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Ou assim pensei porque alguém que estava atrás de mim uma garota de cabelos escuros passou na minha frente e acaba que ele não estava olhando para mim e sim para ela. E quando eu vi a cara da condenada eu quis morrer! Porque era ela, elazinha, ela mesma minha criadora e ex-melhor amiga Hope Andrea Mikaelson.

 E quando eu vi a cara da condenada eu quis morrer! Porque era ela, elazinha, ela mesma minha criadora e ex-melhor amiga Hope Andrea Mikaelson

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Ela se sentou na mesa junto com o cara e eles ficaram conversando. Usei minha audição de vampira para poder ouvir tudo. O garoto pediu um café e quando este chegou ofereceu á Hope.

-Tentador, mas vou ter que recusar. Desde que eu ativei a minha maldição eu não consigo mais beber café sem sofrer efeitos colaterais adversos.- Disse a Tribrida.

Os dois estavam no maior clima de romance ele estava dando encima dela de maneira muito óbvia, então entrou um loiro e uma ruiva que discutiam, os dois brigavam. Ela o chamava de idiota, ele a chamava de insuportável aquela briguinha continuou até o cara sair bufando. E o loirão se sentou imagine só, na mesa da Tribrida.

-Porque as garotas tem que ser tão complicadas?- O loiro perguntou.

-Porque os caras são tão tapados? Presta atenção Malfoy, a Rose te ama e o motivo dela estar p da vida com você não é só por causa do beijo que aquela fulana te deu, é porque ela quer que você namore com ela imbecil! Quer ter a Rose de volta? Compre um buque de rosas vermelhas, se declare para ela e peça ela em namoro. Problema resolvido.- Disse Hope sendo bem direta.- Olhe falando por experiência, uma perspectiva feminina... faça um grande gesto e ela vai te perdoar.

P.O.V. Scorpius.

A aberração me dando conselhos amorosos, mas para chegar a este ponto em que estou desesperado e por tanto decidi aceitar. Vou tentar do jeito dela e ver o que acontece. No primeiro dia na cidade nós acabamos indo parar na Escola Salvatore que é basicamente uma Hogwarts americana e foi chocante ver os bruxos misturados á lobisomens e vampiros, mas o verdadeiro espetáculo foi quando a jovem Mikaelson passou pelos portões, assim que ela entrou todos ficaram em silêncio e aquele silêncio desconfortável pairava no ar. Alguns alunos começaram a cochichar e ficou um baita climão. Então um senhor de meia idade, de cabelos já brancos veio em nossa direção, em direção a ela melhor dizendo. O homem mancava e usava uma bengala.

-Ei, Hope.- Ele falou meio sem jeito.

-Oi Doutor Saltzman, como vai a perna?- Ela perguntou com a voz cheia de culpa.

-Vai bem.- Ele respondeu.

-Se por bem você quer dizer que nunca mais vai conseguir andar sem usar bengala e sem sentir dor então realmente a perna está ótima.- Disse uma loira.

-Lizzie!- A morena que estava alguns passos atrás da loira brigou.

-Qual é o problema? Hope tem o direito de saber já que foi ela que fez isso com o nosso pai.- Disse a loira em tom de acusação.

Hope respirou fundo e então falou: -Você tem razão. Tem razão eu fiz isso com o seu pai, mas eu lamento quantas vezes vou ter que pedir desculpas? Se eu pudesse voltar atrás e desfazer tudo, eu desfaria, mas não dá. Eu fiz tudo que pude para me desculpar, eu até ofereci ajuda e pode acreditar que se arrependimento matasse eu estaria estatelada nesse chão agora morta. E sabe do que mais? Estou de saco cheio de todo mundo me culpando por tudo! Eu cometi um erro, um erro colossal do qual vou me arrepender literalmente para sempre, mas e quanto á todas as vezes em que eu ajudei vocês? Isso não conta para nada?- A garota perguntou afobada, irritada. Sua irritação começou a afetar o ambiente criando enormes rodamoinhos de vento, fazendo lâmpadas explodirem e quanto mais irritada ela ficava maior aquela tempestade de vento se tornava.

-Meninas...- O homem tentou intervir.

-Você fala tanto de família, mas não se importou em destruir a minha! Você quase me matou, me deixou num sarcófago para morrer e depois mudou de ideia e me transformou numa herege! E ao fazer isso afetou a fusão. Agora por sua causa eu vou acabar matando a minha irmã! A minha gêmea! E depois quase matou meu pai! Não contente em só matar o seu pai quis me tirar o meu!- Berrou a loira e ai foi tudo para o brejo.

Deu para ver a dor estampada no rosto da Tribrida, as lágrimas brotando dos olhos ela e então ela saiu correndo como um borrão. E tanto o pai quanto a irmã olharam feio para a loira.

-Pegou pesado Lizzie. Pesado demais. Isso foi muita maldade.- Disse a morena dando as costas para a irmã.

P.O.V. Hope.

Eu sai correndo de lá antes que adicionasse mais um arrependimento na minha lista crescente de arrependimentos. Vim correndo para a floresta perto do lago e soltei um grito de fúria juntamente com uma enorme onda de magia que explodiu como uma bomba. Depois de gritar eu me sentei no píer e chorei, chorei muito á ponto de me engasgar nas lágrimas e doeu porque é verdade meu pai morreu por minha causa. Ambos os meus pais morreram por minha causa. Sempre que penso que vou me livrar deste fardo, desta maldita culpa ela vem lá das profundezas e me come viva. Me senti tentada a desligar a humanidade outra vez, mas foi desligar a humanidade que começou toda esta bagunça para começo de conversa então... eu aceitei a dor e chorei.

Não muito tempo depois disso, alguns minutos depois ouvi alguém se aproximando e eu sabia exatamente quem era.

Hope em Hogwarts- REVISADAOnde histórias criam vida. Descubra agora