Grandma Dearest

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P.O.V. Rose.

Eu nunca na minha vida pensei que viveria para ver isso, jamais pensei que o mundo trouxa pudesse ser tão... cheio de magia e mais ainda de magia negra, á princípio não entendi a surpresa do diretor ao ver a estátua nada daquilo fez sentido para mim menos ainda o fato dele ter dito que a mulher deveria estar morta.

-Porque essa vadia não fica morta?- Hope questionou.

-Faz alguma ideia de como isso é possível?- O Diretor perguntou.

-É a Esther!- Hope respondeu revoltada.

Então Hope pegou uma bolsa de sangue e alimentou a estátua com ela e pouco a pouco a estátua foi criando vida e tornou-se uma mulher de carne e osso que andava, falava e respirava. A Tribrida não disse nada só ficou parada lá de braços cruzados sem se dignar a olhar para a mulher que se aproximou dela.

-Olhe para mim, criança. Você sabe porque estou aqui?- A tal Esther perguntou.

Então Hope olhou para ela e não havia nada além de fúria e desprezo em seu olhar.

Então Hope olhou para ela e não havia nada além de fúria e desprezo em seu olhar

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-Eu faço uma ideia. Você é coisa maligna que simplesmente se recusa a morrer. Quer tentar me matar? Vá enfrente, mesmo que consiga não vai mudar nada.- Disse a Tribrida.

-Está errada, estou aqui para pedir o seu perdão.- A mulher respondeu.

P.O.V. Hope.

Ein? Eu ouvi isso direito? Não, acho que ainda estou com água nos ouvidos. Acho que levei uns vinte minutos para processar aquilo.

-Ok, qual é a jogada?- Perguntei.

-Não há uma jogada.- Esther respondeu.

-E devo acreditar nisso? Depois de tudo o que fez com os seus filhos, de todas as vezes nas quais os enganou eu devo cair nessa? Acha que vai me trolar com essa sua conversa mole? Não. Você Esther é como uma cobra, venenosa e traiçoeira que chega rastejando de mansinho, se esgueira pelas nossas costas e nos come vivos. Vou te fazer uma oferta... você pega suas coisas e vá embora para o mais longe que puder de mim e dos meus tios, vai... viva sua vida, procure ajuda e talvez encontre alguém, mas não volte. Não me afronte, não venha atrás de mim ou dos meus tios se não vai ter.- Hope ameaçou a mulher.

-Não vai me perdoar não é?- A loira perguntou.

-Eu te perdoo Esther, te libero, te eximo da sua culpa, mas não quero nada com você. Quero que vá embora, vá embora e seja feliz em outro lugar.- A maneira como Hope disse aquilo, sem agressão, sem agressividade, com calma e ternura... fez a mulher quebrar no meio. Ela simplesmente caiu de joelhos e começou a chorar.

P.O.V. Esther.

Dói. Como dói e ao mesmo tempo em que sinto dor, sinto alívio como se um peso imenso me tivesse sido tirado das costas, dos ombros. Senti meus joelhos cederem e um choro compulsivo me dominou.

-Porque?- Perguntei olhando para a minha neta.

-Por mil anos, por literalmente MIL ANOS nossa família seguiu o caminho da vingança, da dor, do sangue, da morte. E olha só onde viemos parar. Não, eu não tenho raiva de você, tenho pena porque depois de tudo... cá está sozinha, sem filhos, sem marido, sem amor. E não existe vitória nisso. Eu não quero acabar como você. Não vim para essa vida por ódio, mas por amor. Eu vim para salvar o meu pai, para ajudá-lo a se salvar e não quero reiniciar o ciclo de vingança e ódio que Mikael começou por isso eu te perdoo vovó. Então vá, vá embora. Vá em paz.- Disse a menina.

Mas eu não consigo me levantar, estou sendo invadida, atingida por uma sensação tão... forte, tão poderosa, este sentimento que me inunda que me aleija. 

-Eu preciso de ar.- Falou a menina saindo.

P.O.V. Hope.

Eu saí e senti uma coisa, um sentimento poderoso de tristeza e alívio. Uma libertação então voltei para dentro por outra entrada, vim até o meu quarto fiz as minhas malas, enfiei as malas no carro, entrei no carro e dirigi para longe. Preciso pensar e para isso preciso ficar sozinha. Dirigi sem rumo e acabei no mesmo motel onde Lizzie e eu nos hospedamos quando minha humanidade estava desligada, então eu me deitei na cama e chorei, chorei para deixar os sentimentos saírem.

P.O.V. Rose.

Nós só nos demos conta tarde demais que ela havia sumido. Ninguém sabia para onde Hope tinha ido.

-Não tem como saber para onde ela foi.- Falei.

-Na verdade tem. Como Hope é uma bruxa Mikaelson primogênita altamente treinada nas artes mágicas eu nem vou tentar fazer um feitiço de rastreio, mas... nós temos isso.- Disse a garota loira trazendo um enorme globo terrestre á tira colo.

-Um globo terrestre?- Perguntei.

-Não apenas um globo, é como um feitiço localizador só que é interativo e não específico. No instante em que um novo ser sobrenatural começa a manifestar seus poderes... esse garotão acende como uma árvore de natal.- Disse a loira. Então ela girou o globo e ele começou a brilhar, logo havia diversos pontinhos brilhantes espalhados pelo mapa mundi e quando ela deu um zoom grande parte deles estava aqui em Mystic Falls.

-Olha esse aqui. É imenso!- Falei sem acreditar no tamanho daquele pontinho.

-Parece que você encontrou a nossa fugitiva.- A garota falou.

-Como você sabe que é a Hope?- Perguntei.

-Quanto maior o brilho, mais poderoso é o ser. E para ser deste tamanho... tem que ser uma bruxa Mikaelson primogênita com uma mãe lobisomem da realeza e um pai Original sem dúvida. Agora calem a boca e vamos nessa. Eu dirijo.- Disse a garota.

Eu, Scorpius, Arthur, a loira e a morena entramos num carro azul que parecia...

-Porque esta coisa não vai mais depressa?- Perguntei.

-Porque é um carro antigo. É um Chevy Camaro ZL1 Conversível de 1969, foi um presente de um amigo do nosso pai ele nos deu no nosso aniversário de dezesseis anos.- Respondeu a loira.

Quando perguntei o seu nome ela respondeu que era Lizzie, Elizabeth imagino. E a outra se apresentou como Josie.

-Quando ela chegou na escola você a desprezou, a humilhou e disse que a odiava e agora está indo salvá-la?- Arthur perguntou.

-Eu fui uma vaca com ela, peguei pesado demais e agora estou devendo. Preciso pagar e pedir desculpas.- Lizzie respondeu.

Depois de muito tempo na estrada acabamos no Motel Pine Medows na beira de uma estrada onde havia aqueles enormes veículos parados. Alguns dos homens assoviaram e mexeram conosco.

-Caminhoneiros. Não liga para eles.- Disse Elizabeth e então nos vimos diante da porta do quarto 224.

Saquei a minha varinha e lancei o feitiço:- Alohomora.

-Achei que não podiam fazer magia fora da escola ou no mundo trouxa.- Disse a loira.

-Depois de tudo o que vimos por aqui... resolvi abrir uma exceção.- Falei abrindo a porta apenas para encontrar a nossa querida amiga deitada na cama, dormindo como um bebê.

-Bom, pelo menos sabemos que ela está bem.- Eu disse.

-E vocês são terrivelmente inconvenientes.- A Tribrida respondeu.

-Achei que estivesse dormindo.- Falei.

-Bem que eu queria, mas tenho audição sobrenatural e isso é um motel de beira de estrada com uma parada de caminhões. Eu vou trocar de roupa essa está toda amassada. E daqui, nós vamos passear porque nós merecemos.- Disse Hope.

Ela trocou de roupa, penteou e arrumou o cabelo e nós partimos para uma nova aventura. E dessa vez não temos um destino para onde ir. Que empolgante!

Hope em Hogwarts- REVISADAOnde histórias criam vida. Descubra agora