32 - Liberdade

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"Nós fomos feitos um para o outro

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"Nós fomos feitos um para o outro

Para ficarmos juntos para sempre

Eu sei que fomos"

(When You're Gone – Avril Lavigne)

Sentia os joelhos fracos quando adentrou e saiu do elevador, mas agora de frente para a porta de sua casa, lugar que deveria ser o lar do conforto e segurança, a fazia estremecer

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Sentia os joelhos fracos quando adentrou e saiu do elevador, mas agora de frente para a porta de sua casa, lugar que deveria ser o lar do conforto e segurança, a fazia estremecer. Não sabia o que esperava, realmente.

Depois de tudo, tanto ela quanto John poderiam ter qualquer reação ao se depararem frente a frente um com o outro sem a presença de terceiros. Tinha desconfianças, mas não a certeza do que injetaram em suas veias, mas fosse o que fosse, acreditava que seria aquilo o que lhe dava a confiança de que se John tivesse uma reação agressiva outra vez, ela poderia revidar. Entretanto, este não era seu desejo. Quanto mais pacificas as coisas fossem, melhor.

Puxou do bolso a chave que antes de partir havia deixado com o porteiro e destrancou a porta sem muitos ruídos. Era estranho estar naquele lugar tão familiar outra vez e não ser recebida por Alpine ou pelo sorriso de um marido amoroso.

Fechando-a atrás de si, Daiana teve a atenção atraída para os porta-retratos espalhados por todos os cantos da casa. Nas paredes, nos balcões, sobre as mesas, os armários... Fotografias que registraram e marcaram memórias de viagens dos dois, com trocas de sorrisos e olhares apaixonados. Agora, porém, após ter passado pelo ciúme excessivo de John, conhecido um lado dele para a qual estivera cega por tanto tempo e ter estado outra vez nos braços de Bucky, ela encarava aquelas fotografias com outros olhos.

Aproximando-se de um porta-retrato próximo da televisão da casa, pegou-o na mão para observar melhor. Costumava ser sua foto favorita: a do seu casamento.

Num lindo e longo vestido branco, de véu e cabelo feito com tudo o que tinha direito decorando a igreja. No altar estava de frente para o futuro marido. Costumava olhar para aquela fotografia e pensar que o que refletia no olhar de ambos era amor, um amor próximo ao que sentira por James, mas hoje reconhecia que era Daiana a vilã daquela relação desde o começo e era sua culpa tê-los levado a onde e como estavam. Porque o que refletia no olhar de John era amor, mas o dela era algo semelhante que poderia facilmente ser confundido com isso, mas não era. Era difícil reconhecer que era carência e vinha dela própria.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora