9 - Um Símbolo Ou Um Objeto?

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"E quando a irmandade vem primeiro

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"E quando a irmandade vem primeiro

A linha nunca será cruzada

Nós a estabelecemos por conta própria

Quando essa linha teve que ser desenhada

E essa linha foi o que alcançamos

Então lembre-se de mim quando eu me for"

(See You Again – Wiz Khalifa)

Devido ao horário, não haviam muitos lugares que Daiana pudesse ir

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Devido ao horário, não haviam muitos lugares que Daiana pudesse ir. Se entrasse em algum dos muitos bares que viu abertos por aparentemente vinte e quatro horas, tinha certeza de que sairia cambaleando e já bastava a pouca atenção que dedicava a estrada, correndo naturalmente algum risco de acidente. Então não precisava contribuir com a desgraça pondo algum álcool em seu sangue. Cogitou dirigir até a casa de Sam. Ele atenderia a porta para ela mesmo que fossem três horas da madrugada, mas tinha certeza de que ele vira o noticiário como ela, e mais da metade da população mundial, e a última coisa que desejava era mais alguém enchendo a sua cabeça com aquele assunto.

Então dirigiu até a casa de sua amiga, Melinda. Esta, por sua vez, esfregava os olhos inchados de sono quando atendeu a porta após ser acordada com repetidos toques da campainha, pronta para xingar até a última geração do inconveniente, mas entreabriu a boca, surpresa, encontrando a colega de trabalho parada bem em sua frente. Os olhos vermelhos de Daiana denunciavam que estivera chorando, e as olheiras de que precisava de um descanso.

Não questionou nada, apenas lhe deu espaço para que entrasse na residência o mais rápido possível e assim a outra fez, sentindo todas as forças se esvaindo de seu ser. Acreditou naquele momento que os cabelos brancos surgiriam muito antes do tempo e ela nem tinha filhos pequenos para cuidar, exceto Alpine.

Com perguntas básicas a respeito de seu bem estar, pois Melinda se preocupava com ela, lhe trouxe cobertores e travesseiros para deixar o sofá largo o mais confortável possível para Daiana na ausência de quartos e camas disponíveis para hospedes. Fora isso, a deixou dormir com poucas palavras, não a importunando naquele momento, decidida a dar-lhe o próprio tempo que parecia precisar para se recuperar de seja lá o que tivesse acontecido. Pelo bem de Daiana, venceu a própria curiosidade e retornou ao quarto, avisando Lemar sobre a nova figura que dormia na sala sob seus tetos, para que ele não a incomodasse ou se assustasse quando acordasse em algumas horas para ir trabalhar.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora