"Não sei porque ainda tento
E ela se pergunta por que eu
Eu não confio em ninguém
Nem mesmo nela"
(sagun - I Don't trust nobody)
— Não repara a bagunça, e é bom você gostar de gatos porque a casa é dela e eu não vou prendê-la no quarto porque incomoda a visita — adiantou-se em avisar quando destrancou a porta de seu apartamento, sendo rapidamente recebida pelo bichano. — Oi, meu amor — abaixou-se para pegá-la no colo, acariciando-a.
Steve adentrou a residência da não tão simples e inofensiva faxineira. Era um local muito parecido com o que ele tinha alugado para morar. Simples e confortável. Os olhos azuis pousaram nos verdes do animal no colo da mulher que tão pouco conhecia, mas que lhe desperta diversas perguntas que ansiava por respostas que ela se recusava a lhe dar.
— Qual o nome dele? — Estendeu a mão para fazer carinho e sorriu quando o aceitou facilmente, sem ficar arisca e tentar arranhá-lo ou mordê-lo.
— É ela — corrigiu. — Se chama Alpine — depositou um beijo no topo da cabeça da gata antes de soltá-la no chão. — Com fome, bebê? — Apressou-se em servi-la ouvindo seu fino miado como se tivesse entendido o que dissera, seguindo-a até um dos armários da cozinha.
— Alpine? — Franziu o cenho com uma lembrança muito antiga o atingindo.
Já havia ouvido aquele nome antes, mas nunca conheceu alguém que tivesse um animal chamado Alpine.
— Sim — serviu a ração e trocou a água. — Não gostou? — Lançou-lhe um rápido olhar sobre o ombro antes de fechar a torneira e devolver o pote aonde estava.
— Não, é que... — hesitou por um instante, seu peito apertando-se com a lembrança. — Um amigo costumava dizer que achava esse nome bonito — forçou um sorriso.
VOCÊ ESTÁ LENDO
𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜
Teen FictionConseguir um emprego como faxineira no maior centro executivo de direção da S.H.I.E.L.D. foi a luz no fim do túnel para que Daiana pudesse sobreviver. Após um acidente que lhe custou muito, a jovem mulher dedica-se a agradar aqueles que a ofereceram...