22 - Abra Os Olhos

324 40 41
                                    

"Estava caída no chão quando eu entrei

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

"Estava caída no chão quando eu entrei

Eu te puxo para sentir seus batimentos

Você pode me ouvir gritando: Por favor, não me deixe?"

(Chord Overstreet – Hold On)

Daiana teve seu corpo arremessado para trás e lembrava-se de ter sido uma explosão, com fogo, fumaça e poeira a última coisa que viu antes de cair sobre seu braço, mas a dor não se comparou com a da cabeça ao se chocar com mais brutalidade contra ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Daiana teve seu corpo arremessado para trás e lembrava-se de ter sido uma explosão, com fogo, fumaça e poeira a última coisa que viu antes de cair sobre seu braço, mas a dor não se comparou com a da cabeça ao se chocar com mais brutalidade contra algo. Poderia ter sido contra o chão, a parede, alguma máquina pesada instalada por alí, uma estante, qualquer coisa, mas não importava porque foi forte o suficiente para fazer sua visão se distorcer e ela perder os sentidos auditivos e visuais gradativamente.

— Daiana... — ainda um pouco desnorteada e ouvindo tosses misturadas com o som do fogo, entendeu quando alguém a chamou muito distante.

Bucky jogou para o lado um armário que havia caído sobre ele. Rapidamente sua mente processou o que havia acabado de acontecer e forçou seus membros doloridos a erguê-lo um pouco.

O alarme era barulhento soando alto em seus ouvidos, tal como a luz vermelha de emergência que piscava incomodando seu olhos antes de se acostumarem, mas os manteve abertos procurando pela mulher por quem gritara. Bucky tossiu por ter inalado a poeira e ergueu a cabeça, os olhos aflitos vagando ao redor quando não obteve respostas. Encontrou Sam e Sharon que se moviam, parecendo ainda estarem se recuperando do choque. Não avistou Zemo, mas o Barão era a última pessoa cuja segurança lhe importava agora.

— Daiana? — Tentou chama-la mais alto, mas sua voz saiu rouca e seca, fazendo-o tossir outra vez.

Quando os olhos focaram num par de botas imóveis e caídas não muito longe dele assim que a poeira abaixou um pouco, seu coração falhou uma batida. Todo o sangue gelou ao mesmo tempo que corria mais rápido e fazia seu coração voltar aos batimentos acelerados, uma pontada dolorosa o atingindo em cheio.

— Não — murmurou e se arrastou, com as pernas um pouco doloridas, até aquela direção.

Com a mão esquerda não teve dificuldades em jogar para longe, com mais brutalidade do que havia feito com o que caíra sobre ele próprio antes, um armário que havia caído sobre as pernas de Daiana, mas ela não reagia.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora