31 - Dor

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"As coisas que você fez

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"As coisas que você fez

Bem, espero que eu tenha sido seu crime favorito

Você me usou como um álibi

Eu fiz promessas enquanto você passava dos limites

E eu te defendi para todos os meus amigos"

(Favorite Crime – Olivia Rodrigo)

Sentindo como se houvesse um enorme peso sobre seu corpo, Daiana despertou

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Sentindo como se houvesse um enorme peso sobre seu corpo, Daiana despertou. Percebeu estar sobre um algo nem macio, mas também não era uma superfície dura, porém confortável o suficiente para ficar deitada e descansar por algum tempo. Conseguia sentir o corpo dormente junto da estranha sensação de formigamento que a percorria por inteiro. Foi semelhante a uma vez quando se queimou mais jovem e precisaram lhe dar morfina para aliviar as dores. Então era isso?

Forçou a mente a lembrar-se de algo, não conseguia se recordar de como acabara naquela situação. As pálpebras estavam pesadas, seduzindo-a a voltar para o sono profundo no qual descansava antes com muito prazer, onde não precisava sentir nenhum destes sintomas desconfortáveis. Ainda assim, apesar da preguiça para despertar completamente, estava consciente dos sons ao seu redor.

Ouviu buzinas vindas do trânsito, muito possivelmente, mas pareciam distantes e abafadas demais, não sendo suficiente para lhe darem algum senso de localização. Então estava próxima a uma estrada, deduziu.

Um ruído muito baixo e curto veio de algum canto do local onde ela estava, seguido por passos que se aproximavam dela. Não se sentiu intimidada, desconfortável ou qualquer coisa negativa em relação a presença daquela pessoa. Tudo o que sentia era cansaço e sono. Muito sono.

— Oi, querida — uma voz rouca e muito familiar a alcançou, sussurrada próxima dela assim que os passos, bem próximos, cessaram ao seu lado.

O coração bateu mais forte e apesar de todo seu corpo se opor ao gesto, ela se obrigou a se esforçar para abrir os olhos. Precisava daquilo.

𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜Onde histórias criam vida. Descubra agora