"Amar é deixar ir
É saber sair de cena
É ficar longe
Pra não te causar
Nenhum problema"
(Boa Memória – Luan Santana)
A guerra sempre esteve presente em nossas vidas, se pararmos para pensar. Daiana, por exemplo, além de viver a época das guerras, enfrentava as suas próprias, assim como imaginava ser o mesmo com todos os por quem já passou na rua e pouco dera importância. Não é preciso saber usar uma arma, correr em um campo minado, sujar o rosto com a terra que foi jogada ao ar por causa de uma bomba ou um tiro de canhão muito próximo a ti, e que logo em seguida agradeceu aos Deuses por tê-lo salvo. A guerra não é apenas aquela em que dos dois lados de uma arma, você precisa torcer para que seja você a estar atrás do gatilho.
A guerra é diária, e possui muitas formas.
É também aquela que precisamos vencer sozinhos. É o conflito dentro de nós, é ir contra os próprios pensamentos que tentam traiçoeiramente te arrastar para a beira do precipício. O pior inimigo que uma pessoa pode ter, é a si mesmo.
Daiana sabia bem disso, talvez, por julgar sua batalha pessoal pior que a que acontecia neste exato momento ao seu redor enquanto lutava contra Natasha, esta fosse a razão de estar mais calma do que esperava quando os dois grupos opostos finalmente se encontraram naquele campo de batalha.
Como chegaram àquele ponto? Eram heróis... deveriam lutar juntos, não contra os outros.
— Eu sabia — desviou de um golpe, ouvindo a ruiva falar — que você nos traria problemas.
— Não fale como se eu fosse o motivo de tudo — respondeu erguendo os punhos rente a face.
Natasha girou e ergueu a perna para lhe acertar um chute nas costelas, fazendo a dor explodir no local atingido. Curvou-se um pouco para frente, gritando dolorosamente. Aproveitando de sua desvantagem, a ruiva aproximou os punhos cerrados da face da outra, que foi mais rápida em bloquear seu ataque fazendo-a acertar os antebraços, mas Daiana não conseguiu prever uma rasteira que a levou ao chão. Sentiu outra onda de dor se espalhar, desta vez não apenas nas costelas, mas por todo seu corpo, principalmente as costas.
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𝐃𝐞𝐬𝐞𝐧𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐨𝐬 | 𝙱𝚞𝚌𝚔𝚢 𝙱𝚊𝚛𝚗𝚎𝚜
Teen FictionConseguir um emprego como faxineira no maior centro executivo de direção da S.H.I.E.L.D. foi a luz no fim do túnel para que Daiana pudesse sobreviver. Após um acidente que lhe custou muito, a jovem mulher dedica-se a agradar aqueles que a ofereceram...