Ele é da escuridão, o vampiro mais temido de todos os tempos, rico e muito poderoso. Ela é apenas uma garota que nunca foi amada pelos pais.
Eles são condenados a viver um amor proibido, e talvez nunca conhecer a felicidade. Mas será que ela vai co...
Super recomendo que escute essa música, para ler este capítulo♡
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Assim que acordo, me levanto e vou me arrumar. Desço para a cozinha e vejo dona Helena tomando café.
-Bom dia meu bem!_dona Helena diz
-Bom dia! Como sua filha está?_pergunto
-Está melhorando.
-Que bom. A senhora vai servir o café da manhã hoje?
-Não vai precisar, a moça já foi embora. E como você sabe o senhor Adawans não toma café.
-Ele é todo estranho né. Ainda não me acostumei, com o lugar e com os costumes daqui.
-Leva um tempo mesmo.
-Vou terminar de organizar as coisas na biblioteca e ver o que o senhor Adawans achou do meu serviço.
Vou a biblioteca, arrumo e limpo as coisas em cima do armário. O senhor Adawans entra na biblioteca, com aquele roupa justa de couro, com uma gravata de babados brancos, com uma pedra vermelha na gola, com aqueles assessórios de prata, e aquele sobretudo de couro com detalhes vermelhos.
-Senhor terminei a limpeza!_falo me curvando
-Eu falei para você não tirar os livros dos lugares._ele fala irritado
-Eu só coloquei em ordem de tamanho, deixando mais organizado, com a melhor visibilidade.
-Não posso negar que ficou melhor assim. Mas se eu tiver dificuldade para encontrar meus livros você não fica nessa casa.
-Sim senhor!
-Prepare o quarto de hóspedes para uma convidada.
-Estou indo senhor!
Procuro por um quarto mais delicado, e arrumo para a próxima pretendente, deixando tudo bem afeminado. Dona Helena prepara o almoço para eles. A moça da vez, é mais delicada, usa um vestido roxo, várias jóias, e está com um lindo penteado no cabelo. Sirvo o almoço, naquela enorme mesa na sala de jantar.
-Gabrielly busque o vinho!_fala a dona Helena
-Aqui está!_falo servindo a taça deles
Ficamos paradas no canto da sala até eles terminarem de comer, pelo o que a dona Helena me falou, é costume esperarmos se caso eles precisarem de algo. Eles se retiram e vão ao jardim.
-O que ele faz com as pretendentes? Eles apenas conversam e comem?_pergunto enquanto ajudo dona Helena desfazer a mesa
-Sim, ele normalmente leva elas para sair em bailes, boates, igreja ou apenas da uma volta pelo jardim. _dona Helena responde
-Ai que brega, não tenho nada contra, mas na igreja é meio estranho. Eu particularmente não aguento mais esses lugar, saudades de conversar com minha amiga, nem sinal aqui tem. Saudades de sair e me divertir com ela, saudades da minha moto, saudades de tudo._falo com voz de choro
-Infelizmente não posso te ajudar. Mas logo chega os dias de sua folga.
-E quando ele da folga para os funcionários?
-Depende, se ele viaja, ele me da folga, mas normalmente de quinze e quinze dias ele da folga.
-Ja estou sonhando com as folgas!
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De noite, quando todos estão se preparando para dormir, o senhor Richard continua trabalhando no escritório.
-Gabrielly, você pode levar o chá do senhor Adawans, para mim?_dona Helena me pergunta enquanto prepara o chá
-Sim! _respondo pegando a bandeja com a xícara de chá
-Obrigada querida!
Vou até o escritório do senhor Adawans, bato na porta e ela abre sozinha como de costume. Entro no escritório e vejo o senhor Richard pálido, com as veias pulsantes, os olhos mais vermelhos do que de costume, caído no chão, com as mãos no peito. Coloco a bandeja em cima da mesa e vou tentar ajudá-lo.
-Senhor, o que aconteceu?_pergunto me aproximando dele
-Não chegue perto._ele fala gemendo
-Como não? Preciso te ajudar, olha a sua situação!
-Saia logo daqui garota!_ele fala irritado
-Mas senhor!
-Vá embora daqui!
Dou um suspiro e fico pensando no que eu devo fazer, ele estava assustador, mas claramente precisava de ajuda. Até que derrepente, ele me puxa pelos braços, me fazendo cair sentada, em cima dele. Ele aperta meu pescoço fortemente, e segura a minha cintura pressionando seu corpo ao meu. Ele vira o meu pescoço, ainda apertando, coloca suas presas afiadas em meu pescoço, sugando meu sangue, ele vai apertando cada vez mais meu pescoço e minha cintura, me deixando sem ar, tento me mexer mas não consigo. Começo a ver tudo embaçado, sinto meu corpo perder os movimentos, fico totalmente fraca e indefesa, meus olhos se fecham lentamente, até que me apago de vez.
