Sinopse: Sexo.
Isso resumia bem o que Sasuke não tinha com a esposa negligente. Talvez os seus desejos peculiares não se idealizassem com a mente pacata da mulher com quem escolheu se casar.
Talvez a ideia de um novo amante para satisfazê-lo não fo...
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Era uma noite fria e chuvosa em Konoha, típica do inverno que começava a se instalar sobre a cidade. O céu estava coberto por densas nuvens cinzentas, e o brilho da lua lutava para penetrar as camadas espessas gotículas de água, criando um cenário sombrio nas ruas. O relógio que, meticulosamente marcava os segundos, apontava exatamente para as 20h30, o horário em que as ruas começavam a se esvaziar, os trabalhadores noturnos exaustos e ansiosos para voltar para seus lares acolhedores após um dia puxado.
Naquele momento, Sasuke Uchiha, um empresário renomado, herdeiro de uma das mais influentes famílias de negócios e um homem de presença imponente, com olhos escuros que podiam penetrar a alma de qualquer um, se encontrava em seu luxuoso escritório. O espaço era amplo e elegante, repleto de estantes com livros e um carpete macio que acariciava seus pés. A sala adornada com móveis de cor escura e cortinas pesadas exalava o aroma de madeira polida e um sutil perfume masculino, criando uma atmosfera de elegância austera. O som da chuva forte batia na janela de vidro, ecoando pela sala e competindo com o rugido distante dos trovões.
Sasuke respirou fundo, sentindo o peso da frustração pressionando seus ombros, enquanto seus dedos seguravam firmemente o copo de Whisky. Ergueu o vidro com o líquido âmbar até os lábios, deixando-o tocar sua língua em um gesto automático. A bebida queimava ligeiramente sua garganta, mas isso não se comparava à dor de cabeça — companheira prevalente em suas últimas semanas — latejante que o consumia. Ele massageou as pálpebras que pesavam devido a exaustão com os dedos longos e habilidosos; as madeixas do cabelo negro como ébano caindo desordenadamente sobre sua testa franzida.
O moreno estava envolto por uma frustração esmagadora, sem saber como lidar com a situação. Sua esposa, Sakura, uma mulher jovem de cabelos róseas curtos que lhe conferiam um ar ousado, estatura média e personalidade forte, havia entrado em greve por um ano, simplesmente porque ele tinha desejos sexuais diferentes.
— Você ‘tá um caco, Sasuke — A voz de seu irmão mais velho, Itachi Uchiha, ecoou atrás de si, sua figura elegante contrastando com a tempestade que rugia lá fora. Ele encontrava-se sentado na cadeira de frente para sua mesa, alinhando minuciosamente seu terno preto com as mãos ágeis em seu próprio corpo. — A Saky ainda não cedeu?
Sasuke soltou mais um suspiro, apertando o copo de Whisky como se pudesse esmagar a raiva dentro dele.
— Ela não vai ceder agora e nem nunca — O mais novo falou, apertando o copo contra a mão, lutando contra a vontade de jogá-lo na parede. — Já estou ficando sem paciência.
— Não é culpa dela você ser um sadomasoquista do caralho que gosta de algemar as pessoas na cama enquanto fode elas — murmurou o mais velho, rindo, olhando para as próprias unhas com um brilho distante nos olhos.
— Não me culpe por ter esse fetiche. — O moreno se sentou na poltrona de couro que ficava atrás de sua mesa e colocou o copo em cima de alguns papéis, passando a mão sobre a cabeça. Já fazia seis meses desde que sua esposa havia inventado essa greve.
