Choque de realidade

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Carol Fontes

Olívia está muito apreensiva, pois Fernando não atende as suas ligações.

- Ele não me atende, Carol.

- Vamos ligar do meu celular.

Pego e a entrego. Ela liga e como esperado, ele atende. Olívia conversa com ele por alguns minutos, em alguns momentos ela chora. Ela finaliza a ligação dizendo.

- Se cuida, Superman.

Ela começa chorar. Fico de mãos dadas com ela, compreendo a posição dela. Escutamos batidas na porta. Ela uma moça de jaleco branco com nome bordado Dr. Rosana uma senhora de cabelo curtos castanhos claros, óculos de gatinha na cor vermelho, vestido tubinho bege e sandália Anabela. Ela se apresenta.

- Boa tarde. Me chamo Rosana Pzifer sou psiquiatra chefe do departamento de doenças mentais do Hospital Paranoá.

- Prazer, sou Olívia Lopes e essa é minha irmã-amiga Carol Fontes.

- Olívia sei que você está se recuperando de acidente,mas preciso conversar com sobre quadro de saúde da sua mãe. No momento ela está no soro e sedada, pois ela tentou agredir as enfermeiras durante a madruga.

- Meu Deus, elas estão bem?

- Sim, conseguiram conte-la. Sua mãe sobre de TSPT - Transtorno de estresse pós-traumático, essa doença faz o individuo desenvolver surtos psicóticos, no caso da sua mãe, são contra você, mas essa não e a pior notícia sobre a saúde dela. No check-up detectamos um câncer de pâncreas em estágio avançadíssimo e com metástase para intestino delgado, esófago, estômago e toda parede abdominal , no qual ela tem apenas de um a dois meses de vida. Esse tipo é de enfermidade silencioso, acreditamos que ela já sabia da doença, pois na mochila, encontramos receituário de morfina.

- Isso no pode ser verdade. Minha mãe não pode morrer. Ela começa chorar.

- Calma, Olívia. Deixa a médica explica.

- Quero sugerir para você enquanto filha a transferência dela para um hospital com tratamento paliativos, para dar conforto e dignidade neste final de vida, sei que uma decisão difícil, mas necessário. Vou deixa-la pensar sobre o tratamento para sua mãe. Se me dão licença.

- Toda, Doutora. Eu respondo.

- Não sei o que dizer, Carol. Seus olhos brotam lágrimas sem parar.

- De á ela o melhor fim de vida. Vamos buscar curatela e transferi-la para este hospital, assim você pode cuidar dela com todo o amor que você tem.

- Sim, você pode me ajudar, mas quero te pedir um favor, não conte para ninguém principalmente o Fernando, não quero preocupa-lo.

- Pode deixar, vou entrar em contato com uma amiga advogada, vamos resolver, tá bom.

- Eu estou perdendo todo mundo, até seu irmão está desistindo de mim, eu não sei o que fazer , Carol. Ela me abraça. Ficamos assim um tempo, até que eu afasto.

- Ele não desistiu de você, pelo contrario, ele quer que você apenas deixei de ser muito coração, mas seja mais a razão. Fernando é intenso na sua relações, de todos os filhos da família Fontes ele é o mais protetor. Ele é o caçula, sempre muito cercado de cuidados, mas ele sempre muito cuidadoso com a gente, meu irmão mais velho Pedro costuma dizer que Fernando é um valente com coração mole. Ele se entrega com total profundidade, que impossível faze-lo desistir. Eu vê o olhar dele dizendo ao médico que era seu namorado, ele ama você, como aconteceu, não sei,mas uma coisa tenho certeza, que nem com Valentina ele tinha aquele olhar, então acalma seu coração.

- E melhor você descansar, Está bem.

- Obrigada, minha amiga. Ela dorme chorando. Ligo para minha advogada para organizar tudo sobre a curatela.

 Ligo para minha advogada para organizar tudo sobre a curatela

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