Conspiracy | jjk+pjm

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Depois de tantas emoções, eu e meu anjinho fomos para casa. Ele se encontrava grudado em mim, seus braços em volta de meu tronco, se conectando com dificuldade. Estávamos assim desde que chegamos em casa, ele parecia não querer me largar em nenhum momento, seu cheiro já impregnado no meu corpo. Era um mecanismo de proteção, senti. Jimin não me largou nem para tomar banho, e até me concedeu uma massagem gostosa e relaxante na banheira. Eu não reclamei, até porque não há nada mais gratificante do que ter minha bonequinha o mais próximo de mim possível.

E eu estava cansado, isso era um pouco nítido, então seus carinhos me faziam bem até demais. Depois de pedirmos uma pizza, que estava a caminho, nos agarramos em nosso sofá. Eu não estava em condições nem de pensar em cozinhar, e mesmo que meu menino insistisse que poderia fazer alguma coisa, eu não queria o deixa longe.

-Você é tão maravilhoso, Goo. Eu tenho tanto orgulho de ti, que nem cabe em mim! Não se preocupe tanto com o que vai acontecer agora, tudo bem? Seus esforços nunca vão ser em vão, e eu acredito em você. Mesmo que tudo desmorone, eu ainda estarei aqui para você, só para você. E eu nunca deixarei de me sentir orgulhoso de ti, porque eu conheço o seu coração, o seu caráter. Sua família sempre estará do seu lado, nunca te deixaremos e, mesmo se nunca conseguirmos te dar de volta tudo o que você faz, você sempre terá um porto seguro, Jungkook. Sempre. E nunca esqueça que eu te amo mais que tudo, você me faz mais feliz do que eu poderia imaginar um dia ser- suas palavras soavam como música, me faziam acreditar em mim mesmo, me confortavam. E acompanhado de seus selinhos em cada canto de meu rosto, seus carinhos em meu pescoço enquanto eu deitava em suas coxas, segurei sua mãozinha minúscula e a beijei, cada dedinho.

-Eu também te amo, meu amor. E agradeço todos os dias por ser sortudo o suficiente para te ter ao meu lado- levantei minha cabeça e beijei seus lábios gordinhos, suas bochechas ainda coravam mesmo depois de tantos beijos trocados- Seu Ggukie está tão exausto, gatinho. Uma massagem nos pés cairia muito bem..- tentei fazer uma carinha fofa e ele riu pequeno, beijando minha boca mais uma vez.

-Tá bom Ggukie, eu faço, mas só porque você é o melhor namorado do mundo!- levantou a sobrancelha, como para me intimidar, mas apenas realçou sua fofura. O biquinho vermelho e inchado se pronunciou, parecia uma pequena cereja, suculenta e irresistível.

Levantei-me de suas pernas e me forcei a sentar no sofá, apoiando minhas costas nas grandes almofadas. Ele desceu, ficou em posição de W no chão e se preparou para fazer a minha tão esperada massagem. Seus dedinhos tão pequeninos e macios passearam pela pele grossa, nunca fui de ser sensível fisicamente, mas depois de experimentar meu menino, parece que todos os meus nervos ficaram à flor da pele, até mesmo seus mínimos toques me arrepiavam. Ele deixou seus carinhos pacientemente antes de chegar em meus pés.

-Tome cuidado, doce. Não quero que as garras te machuquem- ditei sereno enquanto fazia carinho em seu cabelo. Ele assentiu e começou a apertar suas falanges sobre meus músculos, me relaxando automaticamente. Não era particularmente forte, obviamente, mas ele realmente estava tentando com todo seu esforço, e isso já me bastava. Meu corpo estava muito tencionado por todos os acontecimentos anteriores, não me atrevi a ligar a televisão em algum jornal pois eu sabia o que veria, e já em bastava as notificações de incontáveis pessoas me perturbando sobre minha índole.

Todas aquelas pessoa na frende do QG me encheram o coração, de fato, mas eu ainda tinha noção de que eram uma minoria da população, e eu não saberia meu definido destino até o resultado do plebiscito, que aconteceria em poucos dias. Faziam décadas desde que alguma votação foi realizada, e apesar de eu saber que vivemos em constante paz e evolução desde a última, eu ainda estava nervoso.