𝗖𝗵𝗮𝗽𝘁𝗲𝗿 𝗦𝗲𝘃𝗲𝗻; At the mercy of the shadowns

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O rugido do motor ecoava pela estrada deserta, uma trilha sonora sinistra para o meu estado de espírito turbulento

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O rugido do motor ecoava pela estrada deserta, uma trilha sonora sinistra para o meu estado de espírito turbulento. Sentada ao lado dele, senti o peso opressivo da decisão que tomei. Eu não deveria ter aceitado. Ele me comprou, não por amor ou desejo genuíno, mas por pura luxúria e poder.

Seus olhos fixos na estrada, ele mal parecia notar minha presença ao seu lado. Um sorriso de autoconfiança brincava em seus lábios, um homem acostumado a ter tudo o que desejava. Eu me perguntava se ele alguma vez havia sentido o peso da solidão, ou se isso era apenas mais um jogo para ele, uma maneira de saciar seus desejos mais sombrios.

O carro deslizava pela noite escura como uma serpente, e eu me sentia cada vez mais enredada em sua teia. Meu coração batia com uma mistura de medo e antecipação, sabendo que não havia como voltar atrás agora. Eu estava presa nesta jornada, um peão em seu jogo de poder e luxúria.

A lua pairava no céu, lançando sua luz pálida sobre a paisagem desolada. Eu me perguntava o que ela pensaria de nós, dois seres perdidos na escuridão, seguindo adiante rumo a um destino incerto.

Ele quebrou o silêncio tenso, sua voz suave e sedutora cortando o ar como uma lâmina afiada.

— Você está nervosa, minha querida? — ele perguntou, seus olhos fixos em mim agora, como se estivessem sondando minha alma.

Engoli em seco antes de responder, tentando manter a compostura diante de sua presença intimidadora.

— Talvez um pouco. — murmurei, minha voz quase perdida no ruído do motor.

Ele sorriu, um sorriso predatório que enviou arrepios pela minha espinha.

— Não se preocupe, nós cuidaremos de você — ele disse, sua voz cheia de promessas sombrias.

Eu me perguntava o que ele queria dizer com aquilo, o que ele queria dizer com "nós", mas antes que pudesse questioná-lo, o carro virou em uma estrada secundária, afastando-nos ainda mais da civilização.

O coração batendo descompassado no peito, eu sabia que não havia como escapar agora. Estava presa nesta noite, à mercê das sombras e do homem que me comprou. E o que viria depois, só o destino poderia dizer.

O silêncio pairava pesado dentro do carro enquanto avançávamos pela estrada deserta, apenas o som monótono do motor interrompendo a quietude. Cada quilômetro percorrido parecia me levar mais fundo para dentro da escuridão que nos cercava, minha mente turvada por pensamentos sombrios e incertezas.

Eu me sentia como uma marionete em suas mãos, movida pelos caprichos de um mestre que eu mal conhecia. Tudo o que restava era a sensação de inquietude.

Olhei pela janela, vendo apenas a escuridão além, as árvores inclinando-se como sentinelas sinistras ao longo da estrada deserta. Um arrepio percorreu minha espinha quando percebi que estávamos nos afastando cada vez mais da civilização, mergulhando mais fundo na solidão da noite.

Ele quebrou o silêncio novamente, sua voz suave cortando o ar como um fio afiado.

— Você está pronta? — ele perguntou, seus olhos ardendo com uma intensidade que me deixava inquieta.

Engoli em seco antes de responder, minha voz vacilante.

— Pronta para o quê?

Um sorriso malicioso curvou seus lábios, seus olhos faiscando com uma mistura de desejo e predatória.

— Para a noite tão esperada por nós — ele disse, sua voz carregada de promessas sombrias.

Eu engoli em seco, uma sensação de pânico se enroscando em minhas entranhas. Não havia como negar a atração que sentia por ele, mas também havia o medo do desconhecido, o medo do que ele poderia querer de mim.

O carro finalmente parou em frente a uma mansão imponente, suas paredes escuras e janelas vazias pareciam olhar para mim com um ar de desafio. Era como se a própria casa estivesse ciente do que estava prestes a acontecer, um cúmplice silencioso em nossos jogos sombrios.

Ele abriu a porta do carro e estendeu a mão para mim, um convite silencioso para entrar em seu mundo de luxúria e pecado. Eu hesitei por um momento, mas então, com um suspiro resignado, peguei sua mão e permiti que ele me guiasse para dentro da escuridão da mansão. O destino estava traçado, e eu sabia que não havia como escapar dele agora.

Adentrando a mansão, fui envolvida por uma atmosfera opressiva e carregada de tensão, como se as próprias paredes estivessem sussurrando segredos sombrios. O ar estava impregnado com o aroma de luxúria e decadência, deixando-me ainda mais consciente da minha vulnerabilidade diante desse homem misterioso.

Ele conduziu-me por corredores escuros e sinuosos, cada passo aumentando minha sensação de estar afundando em um abismo sem fundo. Eu me perguntava o que me aguardava além das portas que ele abria com um gesto casual, revelando salões suntuosos e quartos decadentes, repletos de promessas e perigos ocultos.

Eu o segui em silêncio, minha mente em turbilhão enquanto tentava processar o que estava acontecendo. Uma parte de mim ansiava pelo toque dele, pela promessa de prazer que pairava no ar como um véu sedutor. Mas outra parte, uma parte mais sombria e cautelosa, sabia que havia um preço a pagar por esse desejo proibido.

Finalmente, chegamos a um quarto luxuoso, iluminado apenas pela luz fraca das velas que tremeluziam nas paredes. Ele me olhou com um brilho malicioso nos olhos, seus lábios curvando-se em um sorriso predatório.

— Esta noite será inesquecível, minha querida. — ele disse, sua voz baixa e sedutora. — Você está pronta para se entregar ao seu destino?

O coração batendo descompassado em meu peito, eu sabia que não havia como recuar agora. Eu tinha me entregado a ele, corpo e alma, e agora teria que enfrentar as consequências desse pacto sombrio. Com um suspiro resignado, assenti, sabendo que não havia como escapar das sombras que me cercavam.

Christian me puxou para si, logo me levanta fazendo-me subir em seu colo. Ele me conduziu até a cama -que era extremamente grande por sinal - depositou um beijo em meu pescoço e saiu do quarto. Fiquei um pouco surpresa e confusa com seu ato, mas logo o mesmo voltou, porém, desta vez, não estava sozinho.




Demon in the ForestOnde histórias criam vida. Descubra agora