Chapter Fourteen; mommy?

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Já era a quinta noite que sonhava com Ethan

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Já era a quinta noite que sonhava com Ethan.

Eu estava tão exausta.

Minha mente permanecia presa a um estado semiconsciente, perdida no vasto universo. Entretanto, meu corpo se mostrava indiferente, estava inquieto, sentia-se sendo tocado em todos os cantos. E assim foi por longas horas do meu dia.


[...]

A música alta da boate ainda ecoava em meus ouvidos quando finalmente cheguei em casa. Fechei a porta atrás de mim e me apoiei contra ela, respirando profundamente. A tensão da noite inteira parecia se acumular em meus ombros, e a lembrança do arranhão no pescoço me perseguia.

Fui direto para o banheiro, ansiosa para tomar um banho e tirar o cheiro de cigarro e álcool impregnado na minha pele. A água fria caía sobre mim como uma bênção, lavando parte do medo e da ansiedade. Enquanto esfregava a pele, meus dedos passaram novamente sobre o arranhão. Ainda estava lá, um lembrete tangível de que o que aconteceu na noite anterior não era apenas um sonho.

Saí do banho e me enrolei em uma toalha, olhando meu reflexo no espelho. Minhas olheiras estavam mais escuras do que o habitual, e meu rosto tinha uma expressão cansada e abatida. Sabia que precisava de respostas, e essas respostas não viriam se eu continuasse a me esconder.

Vesti um pijama confortável e fui para a cozinha, fazendo uma xícara de chá de camomila na esperança de acalmar meus nervos. Sentei-me à mesa da cozinha, o vapor do chá subindo lentamente. A casa estava silenciosa, um contraste bem-vindo após a cacofonia da boate.

Enquanto bebia meu chá, decidi que precisava falar com alguém sobre o que estava acontecendo. Pensei em Lily, mas sabia que, com certeza, se eu falasse a ela que ando tendo pesadelos eróticos com um completo desconhecido, ela me chamaria de pervertida pelo resto da minha infeliz vida. Então me lembrei de Hugo. Ele sempre foi um bom ouvinte, e talvez pudesse me ajudar a encontrar algum sentido em tudo isso.


[...]

Na manhã seguinte, mandei uma mensagem para Hugo, pedindo para nos encontrarmos em um café perto da boate. Ele respondeu rapidamente, dizendo que estaria lá em uma hora. Vesti uma roupa casual e saí, o sol da manhã trazendo uma sensação de esperança.

Quando cheguei ao café, Hugo já estava lá, sentado em uma mesa no canto, com um café à sua frente. Seu sorriso acolhedor me fez sentir um pouco mais segura.

— Oi, Hugo — disse, sentando-me à sua frente.

— Oi, Claire. Você parece preocupada. O que aconteceu? — ele perguntou, sua expressão se tornando séria.

Respirei fundo, tentando encontrar as palavras certas.

— Tenho passado por umas coisas estranhas. Sonhos... pesadelos, na verdade. E eles estão começando a se misturar com a minha realidade — comecei a explicar, observando a reação de Hugo.

Demon in the ForestOnde histórias criam vida. Descubra agora