☠️ Capítulo IV ☠️

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Lee Feng

As caras chocadas à minha frente me dão uma vontade enorme de gargalhar

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As caras chocadas à minha frente me dão uma vontade enorme de gargalhar. Os estúpidos que tocaram em mim e me ameaçaram caem de joelhos tentando inutilmente proferir uma única palavra em meio a gagueira. Thomas parece estar processando tamanha informação.

Esse é o principal motivo para que todo o mistério sobre a minha imagem seja mantido… Adoro ver babacas chocados por agora estarem para sempre amarrados à liderança de uma mulher.

— Antes que as regras sejam dadas, tenho algo para relatar a vocês. — A satisfação cresce em meu peito, quando aponto para os quatro homens. — Esses quatro infligiram uma das maiores regras do meu navio. Violência contra os camaradas piratas.

— O que? Não! Não! Eu não fiz nada! — o careca “líder” do quarteto berra colérico.

— Neste navio não é tolerada a violência contra todo e qualquer marinheiro parte da tripulação. — Shang proclama metodicamente a regra do navio, dando carta branca para os homens os prenderem. — A punição para a violação são de cinquenta chibatadas. Mas a hierarquia deve ser respeitada e por terem cometido essa infração diretamente a capitã a sentença é escolhida pela própria.

Meu amigo de longa data olha para mim com um sorriso cúmplice. Ele sabe o que vou escolher e não posso deixar de sorrir quando a minha sentença sai com o doce gosto da vingança.

— Amarrem os pés e joguem-nos da popa do navio. Quero que suas cabeças sejam o jantar especial dos tubarões.

Tudo acontece de uma forma rápida assim como as outras centenas de vezes que apliquei esse castigo aos idiotas que tentaram se apossar do meu corpo, ninguém que tema pela sua vida tenta impedir ou negociar, em questão de minutos seus corpos estão caindo acompanhados de seus gritos de súplicas. Os demais homens apenas observam petrificados de pavor. Com minha adaga abro um pequeno corte na mão, deixando que o sangue pingue na água junto aos corpos se afogando lentamente.

Eles rapidamente atendem ao meu chamado. Quatro tubarões brancos, enormes e sedentos de sangue, nadam rapidamente. Dentes se cravam nas peles, dilacerando-nas, tornando o lindo azul do mar em um tom perverso de escarlate.

— Nesse navio seguimos as regras da irmandade e alguns adendos instaurados por mim para que nada vire uma grande baderna. — Me viro lentamente para a multidão que retornam aos ombros tensos e nervosos. — Afinal, não é porque somos piratas e foras da lei que precisamos ser desorganizados, certo?

O silêncio é mórbido.

— A capitã fez uma pergunta! Respondam, seres imundos! — Shang grita, batendo um esfregão na madeira sobressaltando os homens que respondem com “sim, capitã” carregado de pavor.

A Última Rainha Do Mar Onde histórias criam vida. Descubra agora