Capítulo 7: Na Beirada da Ponte

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A fumaça do café se esvaía no ar, enquanto meus olhos encaravam a xícara de casamento que minha sogra me deu. Suspirei frustrada, encostando minha testa na mesa da cozinha. Me levantei, coloquei a xícara com café e tudo na pia. 

Peguei meu casaco e saí de casa. 

Está sendo tedioso e frustrante estar sem trabalhar por enquanto. Minha mente vaga nos pais das crianças desaparecidas. Hoje irá ter uma reunião na escola e como professora eu terei que ir.

_Oliver Versão_

{...}

31 de Setembro de 2000.

O diretor estava a frente falando o quão importante é a segurança das crianças. Senti o nó na garganta, o estomago se revirando como uma montanha-russa por hora. Comecei a estalar os dedos de ansiedade e nervosismo. 

Kyle percebeu, ele colocou suavemente a mão no me joelho. Ele estava sentado ao meu lado. Virei minha cabeça para olha-lo e vi como aqueles lábios gentis sorriram para mim, não evitei e sorri de volta, me sentindo mais do que aliviada.

Sim, ele é o professor de educação física que Jake está desconfiando e ficando ciumento.

Pisquei os olhos e voltei a atenção para o diretor.

{...}

Só saí dos meus desvaneios quando vi a maioria dos professores e secretários se levantando para ir embora. Me levantei rapidamente e comecei a andar de pressa. Quando saí completamente, me esbarrei em alguém musculoso e alto. Senti também meu rosto se prensar contra um peito firme e macio ao mesmo tempo. Levantei meus olhar, era Kyle com um sorriso presunçoso, mas suave.

— M-Me desculpe. — Gaguejei nervosa ajeitando minha franja. — Eu estou... Tão distraída esses dias.

— Reparei. — Ele riu em seguida, o que fez minhas bochechas arderem. Seu corpo se elevou sobre mim. — Gostaria de ir a um lugar comigo hoje? Sabe... — Pausou antes de continuar calmamente. — Precisamos refrescar a mente sobre tudo isso que anda acontecendo. 

Assenti com a cabeça sem pensar. — Claro, eu concordo com você. — Sorri.— Vamos?

— Vamos.

No estacionamento da escola. Ele educadamente como um príncipe, abriu a porta do carro ao lado do motorista para eu entrar. Reparei nas veias visíveis de seu braço forte. Meus pensamentos foram tão depravados e esquisitos.

Eu queria que ele me enforcasse, eu queria que ele batesse em minha bunda, eu queria aqueles braços fortes me mantendo na cama, eu queria ele, eu queria que ele me machucasse de uma forma boa e quente.

Na estrada fiquei olhando fixamente o pavimento, sem ousar olhar para Kyle, mas aquelas mãos seguravam tão firmes aquele volante. E se fosse meu pescoço? Meu braços fino... Ah!  Pare Oliver!

Cocei minha sobrancelha e belisquei levemente meu pulso. 

— Chegamos, querida. — Aquela voz rouca e argh! Gostosa! Sem aviso prévio ele abriu a porta dele e contornou o carro pela frente e abriu minha porta. Ofereceu sua mão para me ajudar a sair, aceitei é claro!

— Oh... Onde estamos? — Reparei o local, era um parque nacional, florido. A luz da Lua caía bem naquele lugar delicioso. A brisa assoprando os fios dos meus cabelos aloirados.

Andamos calmamente sobre caminhos de pedras na grama. O ar estava calmo, havia algumas pessoas andando, casais sentados na grama e rindo. 

Kyle aponta para um trailer de cachorro-quente, olhando para mim com aqueles lindos olhos castanhos esperançosos. 

Toxic Home/ BR {Dark Dome} +15Onde histórias criam vida. Descubra agora