Estamos todos reunidos no quintal dos fundos, quando digo TODOS, quero dizer; Oliver, mãe de Oliver, minha mãe, meu pai e eu.
Decidi que para fazer bem a Oliver depois daquele incidente de hoje mais cedo, chamei meus pais e aproveitei que a mãe dela estava aí e faríamos um almoço em família.
Reviro a carne do hambúrguer para o outro lado que ainda está cru na churrasqueira. Ouço alguns passos vindo atrás de mim, mas decido não me virar, só pelo cheiro doce, sei quem é.
— Eu... Eu queria um suco, sabe se já está pronto? — A voz suave e quase trêmula percorre meu sangue. Oliver me olha com aqueles olhos assustados, ainda traumatizados.
Tentei descobri o que aconteceu, mas ela só me disse que ficou trancada no sótão e acabou desmaiando. Esquisito que Oliver nunca teve surtos de desmaios, posso afirmar que essa criatura é mais saudável do que eu.
— Ainda não está pronto, se quiser posso fazer para você. — Tento ser o mais gentil possível. Fico irritado sempre que ela tenta esconder algo de mim, mas se eu explodir com ela, vai ser difícil descobrir o que aconteceu.
Por algum motivo sinto que Oliver está relacionada aos desaparecidos, como se ela fosse a próxima...
Ela balança a cabeça. — Eu faço.
— Querida, fique aqui com sua mãe. Eu posso fazer pra você. — Largo a espátula, e chamo meu pai que logo se aproxima para cuidar dos hambúrgueres.
Entro dentro de casa, aonde caminho para a cozinha. Abro a geladeira, pegando a jarra d'água que logo coloco na bancada americana.
De repente Merlia entra e se apoia na bancada, me observando trabalhar com os limões.
— Oliver tem sorte em ter você. — Começa ela. — Queria eu ter uma sorte dessas... — Seus dedos desenham círculos imaginários na mármore da bancada.
Suspiro tentando tirar a tensão do corpo, a vontade de ceder, a culpa e a excitação do perigo.
— Senhora Armelia... — Falo em um gemido frustrado, mas a mulher me interrompe.
— Merlia para você, querido. — Vejo seu corpo dar a volta e vir até meu lado. Continuo tentando manter a concentração em descascar os limões para bater no liquidificador.
— Sabe... Acho que minha filha ficaria contente em saber que você se dar bem com a sogra... Muitos caras não tem sua sorte. — Ela da uma piscadela provocativa. Solto um rosnado baixo direto da minha garganta.
— Merlia, esqueça isso. — Largo o limão e faca e a encara totalmente agora. — Oliver estar... — Me interrompo e encaro a porta de vidro aberta para o quintal. Vejo Oliver conversar com meus pais. De repente isso me desencadeia, um desejo de vê-la chorar por mim enquanto como a mãe dela.
— Será rápido... Garanhão. — Sua mão com suas unhas grandes e pintadas de vermelho, alisam meu torso, peito até o meu abdômen. Cada músculo de cada parte do meu corpo estremece e sinais são enviadas para a parte inferior pélvica do meu corpo.
Porra.
{...}
Me vejo agora me impressionando contra a senhora Merlia, ela geme baixo em meu ouvido. Ela está sentada no balcão enquanto a pego de jeito. Minhas calças abaixo do joelho enquanto a saia da sujeita está no chão do outro lado da cozinha.
Minhas mãos estão espalhadas a cada lado do balcão, ao lado do quadril da mulher. Meus impulsos se tornam violentos, enquanto desejo que Oliver entre na cozinha e veja eu fazer a mãe dela gemer meu nome cada vez mais alto.
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Toxic Home/ BR {Dark Dome} +15
ParanormalA esposa de um jornalista, acaba parando em um mundo paralelo, ficando entre a vida e a morte. O homem (seu marido) se aproveita da situação e o tempo todo que investiga o desaparecimento em sua própria casa, ele está a fazer uma matéria individual...