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Capítulo 26: Caçadora Voraz

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Olá! Para quem quer se sentir a badass da nossa deusa kelly Swest, está ai uma playlist com a vibe da big querida.

Bejus do submundo. 

!Aviso!

Pode conter; violênci4, drog4s, conteúdo s3xu4l

Me encontrei em uma situação que não desejo nem para o meu pior inimigo (somente Jake). A lâmina fria em meu pescoço me envia arrepios desesperados pelo meu corpo, descendo de minha nuca até meus pés, dando a sensação falsa de frio.

— Você não faria isso, Tatian. — Provoquei estreitando os olhos.

_Kelly Versão_

Foi como eu havia suspeitado, porém fui surpreendida ao saber que aquele local todo era mafioso e comandado pelo investigador a minha frente. Uma arma não era o suficiente, o que me fez parar agora na limusine cara do mesmo e com uma faca direcionada a minha garganta, enquanto somos levados a algum lugar que não faço ideia.

— Não sabes do que sou capaz. — Ele ergue uma sobrancelha em zombaria, um sorriso puxando um dos cantos de seu lábio. Mais uma vez fez uma pequena pressão com a lâmina em minha garganta, me obrigando a erguer levemente o queixo, temendo o contato.

Engoli em seco, tomando consciência que eu realmente não sabia até onde ele iria para conseguir o que queria, o quão egoísta e ambicioso assim como a mim. Não sabia a diferença entre ele e eu, isso me fazia querer fugir dali o mais rápido possível. Porém seu corpo acima do meu não era de grande ajuda, era de forma nada sutil o seu joelho entre minhas coxas.

— Vamos se acalmar e ter uma conversa civilizada, ok? — Forcei um sorriso, mas meu lábio trêmulo me denunciava. A fachada fria estava derretendo a cada segundo que se passava, enquanto a dele se tornava mais impenetrável.

— Minha paciência tem limite, querida. — Avisou roucamente, fazendo meu sorriso desaparecer. — Me dê o que quero ou sofrerá as consequências.

Me movi desajeitadamente as costas deitada no banco de couro do automóvel, querendo tomar distância da arma branca pressionada contra meu ponto vital. Espero que Yumi perceba que não voltei e chame a merda da polícia.

— Se tirar essa droga de mim, vou considerar tentar lembrar. — O sorriso convencido voltou aos meus lábios. — Me mate e não terá o arquivo ou... Me trate bem e eu considerarei te dar, pois não vai saber por mais ninguém além de mim. — Eu tinha que usar a carta de manipulação, mas era apenas a verdade. Somente eu tinha acesso ao arquivo, nem minha amiga sabia disso, ele perderia todo o progresso se me matasse ali. — Minha gentileza tem limite, querido.

Vi seus olhos se estreitaram, considerando e absorvendo minhas palavras. Seu maxilar se contraiu, odiando a realidade que agora se encontrava, lentamente recuando a adaga e enfiando no bolso. Facilmente uma mulher pode virar o quadro da realidade ou trazer os holofotes a si mesma.

— Ok, mas não me enrole. — Tatian murmurou e se sentou direito no banco, me dando a chance de fazer o mesmo.

Passei as mãos pelo meu cabelo chanel, ajeitando cada fio em seu devido lugar. Agora eu tinha que ter outro plano em mente, pois não estava com vontade de dar o arquivo a ele, então precisava enrolá-lo no dedo, o confundir de algum jeito.