Capítulo 4: Desaparecimentos

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Minhas mãos suavemente roçaram os braços dela, causando arrepios inebriantes por todo aquele corpo pálido e fino, que estava diante de mim, ficando cada vez mais vulnerável a minha presença e toques sensuais.

Deslizei até a bainha da toalha que ainda abraçava o corpo seguindo a curva da cintura fina dela. Comecei a puxar levemente para cima, certificando dela sentir cada ponta dos meus dedos. Os cantos dos meus lábios se curvaram levemente para cima.

Oliver me encarava com aqueles olhos redondos e inocentes (que de inocentes não tinha nada). Oh minha... Somente minha. 

Parei no caminho, deixando quase seu quadril nu, retirei minha blusa, expondo meu abdômen e torso malhado. A boca de Oliver ficou um pouco aberta. Mesmo que essa não seja a primeira vez que ela me vê assim, toda vez é essa reação. Como uma adolescente vendo seu namorado nu pela primeira vez. Voltei minha atenção a bainha dela. 

Nossos peitos subindo e descendo, em uma respiração curta, ofegante e quente. 

Antes que eu pudesse deixa-la completamente exposta, para revelar aquelas grandes coxas e suculentas, ouvimos sirenes de policia na rua e alguns burburinhos abafados. Merda... Eu estava animado.

— Fique aqui...— Me levantei colocando minha blusa novamente. Joguei para ela um roupão de banho, de cetim. 

Corri para a porta principal da nossa casa, curioso. O que poderia ser que atrapalhou minha diversão com a minha esposa deliciosa?!

Abri a porta em uma força desnecessária. Saí andando até os policiais, que logo me impediram de continuar. Logo à frente estava a casa do meu vizinho, eu não sei o nome dele. Mora ele, a esposa e a filha de 5 anos do casal. 

Fitas amarelas isolavam o loca, impedindo os moradores ou pessoas não importantes de passar e olhar melhor a situação. Em volta estava alguns vizinhos, até carros pretos e ambulância. Foi então que se aproximou de mim um homem de seus 40 anos, cabelo cacheado e menor que eu, óbvio em todos os sentidos.

— É triste — Ele disse elevando a voz por causa das sirenes que ecoavam pela rua. As lentes do óculos dele eram iluminados pelo poste e a luz do carro da policia.

— Sabe me dizer o que aconteceu? — Virei meu corpo totalmente para ele. Reparei sua posição. Os braços para trás encarando a casa dos vizinhos em que algo ocorreu.

— Bem, dizem que o esposo da Sra, Silver sumiu... Acham que ela matou ele ou talvez ele a traiu e decidiu fugir de casa, deixando a esposa e a filha — Ele balançou a cabeça — O mundo está perdido. — Sua voz e expressão em decepção.

Passos se aproximaram de minhas costas, era Oliver vestida com o roupão de cetim rosa bebê. Ela se aproximou de mim e agarrou meu braço. — O que aconteceu? Alguém morreu? — Seus olhos.. Preocupados...

— Ainda não sei exatamente, mas parece que o esposo da... — Tentei lembrar o nome da idiota corna. 

— Silver... Da senhora Silver — O vizinho ao meu lado respondeu. 

— Boa noite, Mavis — Minha mulher olhou para ele. Ah sim, Esse é o nome dele, Mavis! 

Eu lembro que tive um problema com o cortador de grama e ele me ajudou emprestando o dele.

— Boa noite — Ele sorriu de uma forma educada para ela. Bosta, vai sorrir para a sua mulher!

Revirei os olhos, tentando ignorar aquela situação idiota. Voltei minha atenção à casa cercada pelas polícias e os isolantes. Eu não podia perder aquela notícia.

Entrei dentro de casa, juntamente com Oliver me seguindo como um cachorrinho chato. Peguei meu celular que estava no criado mudo ao lado da nossa cama.

— O que você vai fazer? — Ao meu lado ela olhou para a tela do meu celular, aonde eu discava o número do meu chefe.

Toxic Home/ BR {Dark Dome} +15Onde histórias criam vida. Descubra agora