006 | VESTIDO DE...

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Pov Narradora

No dia seguinte, Walker não perdeu tempo, já se encaminhou para a casa da Diana com uma ideia na cabeça...

— Bom dia, Princess. Domiu bem?— Walker pergunta com um sorriso radiante, logo depois que ela atende a porta.

Como ainda é horário de almoço e é férias, a garota ainda está de pijama, com uma cara de sono, enquanto seus cabelos estão levemente bagunçados.

— Acho que não, em...— Ele ri de leve percebendo sua aparência desleixada.—Não conseguiu dormir pensando em mim?— Walker pergunta provocativo.

Diana revira os olhos com a mesma expressão cansada de antes.

— O que você quer, Scobell?— Pergunta impaciente.

— Nós vamos sair, se arruma.

Diana olha de cima a baixo para o loiro, com deboche.

— Por que? Eu não quero sair.

— Mas eu quero e você vai junto para escolher o vestido que você vai para uma festa.— Walker diz simples.

— E você vai fazer o que? Vai me obrigar?— Diana pergunta debochando dele com o olhar.

— Diana, você vai sim.— Ele se inclina para ficar na altura da morena.

A diferença de altura é clara: Diana tem 1,63m, enquanto Walker se destaca com 1,72m, algo que claramente aumenta o ego do loiro.

— Eu não quero.— Diana cruza os braços encarando ele.

— Princesa, eu não tô afim de te arrastar até o carro, então me ajuda um pouco e se troca logo.— Walker diz sem dar muita opção para ela.

Ele a encara com confiança, exibindo um sorriso sutil e um olhar profundo, deixando claro quem está no controle.

— Isso não seria muito bom para sua reputação, não acha?— Diana pergunta, tão persistente quanto ele.

— Minha reputação aguenta, Princess. Agora vai, se arruma, e eu prometo que vai ser divertido. — Ele diz, piscando para ela.

Relutante, Diana suspira e fecha os olhos com força.

— Entra logo, insuportável.— Ela cede impaciente puxando o loiro para dentro da casa.

— Filha? Quem era?— A voz de sua mãe ecoa pela casa, vindo da cozinha.

— Aí que saco.— A morena murmura baixo.— É só o Walker, mãe.

Ao escutar tal nome, Mary corre para receber o garoto que é tão querido por ela. No entanto, desconhece por completo as coisas polêmicas que ele fazia durante o conturbado sétimo ano.

— Walker, meu querido! O que te trás aqui?— Mary sem hesitar envolve Walker em um abraço apertado, que logo é retribuido pelo loiro.

Mary e Walker tinham uma relação muito boa, ela era como se fosse sua segunda mãe. O que gerou muita saudade nos dois.

— Que saudade, tia!— Walker exclama se separando do abraço da mais velha com um grande sorriso no rosto.

Fake Love? - Walker Scobell Onde histórias criam vida. Descubra agora