Às vezes, penso que a escuridão que envolve Tom é mais densa do que qualquer sombra que já tenha se estendido sobre Hogwarts. Nossas vidas estão entrelaçadas de maneiras que eu mal consigo compreender. Cada passo que damos juntos é um equilíbrio delicado entre o desejo e o desconhecido, uma dança na corda bamba da incerteza.
Tom Riddle, com seus olhos penetrantes e sorriso enigmático, é um quebra-cabeça que nunca consegui montar completamente. Às vezes, sinto que estou dançando com fantasmas do seu passado, enquanto ele tenta desesperadamente manter as sombras sob controle. Mas há algo magnético nele, uma atração que transcende a lógica e me mantém presa ao seu jogo sombrio.
Nossas discussões são como tempestades que varrem o castelo, deixando um rastro de palavras cortantes e olhares gelados. Tom é mestre em manipular as emoções, como se soubesse exatamente quais cordas puxar para me manter sob seu feitiço. E eu? Eu me debato entre o desejo de entender o homem por trás da máscara e a dor de me perder cada vez mais no labirinto de sua mente.
Há noites em que as estrelas parecem testemunhas silenciosas de nossos conflitos. A cada discussão, sinto as cicatrizes emocionais se aprofundarem, marcando não apenas minha pele, mas também minha alma. Às vezes, me pergunto se esse relacionamento conturbado é uma jornada que nos levará à redenção ou à nossa própria destruição.
Mas, apesar de tudo, há momentos de paixão intensa que queimam como brasas ardentes. Quando Tom me toca, as sombras parecem recuar, e por um breve instante, somos apenas dois seres perdidos, tentando encontrar significado na escuridão. Talvez haja uma centelha de redenção em nós, uma chama frágil que luta para iluminar nosso caminho.
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