BETRAYED | Harry Potter

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Pov. S/n

Estávamos reunidos na Gemialidades Weasley, eu e Hermione estávamos olhando uma prateleira cheia de vomitilhas. Lembro de quando estava em Hogwarts e Fred me deu uma dessas pastilhas e eu não parei de vomitar por uma hora ou duas.

— Quem compra isso? — Hermione diz.

— Garotos bobos. — Eu e a garota rimos e nos viramos para irmos em direção a Gina e os gêmeos.

Paramos ao lado de Gina que olhava um prateleira cor-de-rosa cheia de poções do amor. Ela parecia um pouco nervosa.

— Você tá bem Gina? —

— Claro! Por que não estaria? — Ela parecia estar na defensiva.

— Ei Gina! — George grita e coloca o dedo no canto de sua boca como se apontasse algo.

— O que? —

Por um segundo eu olhei de relance para o lábio de Gina e vi no canto de sua boca uma parte borrada de seu batom, olho para George que me encarava com um olhar que parecia querer gritar algo, como se soubesse algo que eu não sabia.

— Seu batom... — Hermione responde com receio.

Por algum motivo eu me sentia como a única por fora de tudo que estava ocorrendo. Como se não fosse suficiente toda a situação desconfortável que parecia estar acontecendo, Harry decidiu se juntar a nós nessa atmosfera desagradável. Olhei para os gêmeos e George encarava Harry com raiva e Fred alternava seu olhar entre Harry e Gina, como se esperasse que algo acontecesse.

— Oh! Como isso foi acontecer? — Ela limpa o batom no canto da boca e olha para Harry.

Eu senti como se uma névoa escura pairasse no ar enquanto meu corpo buscava uma reação para o que eu acabara de liga os fatos. No meio de toda essa situação eu sinto que fui traída.

— Oh... — Olho para Harry.

— O que foi, querida? — Ele pergunta.

— Nada. — Forço um sorriso.

— S/n? — George sussurra ao meu lado. — Quer sair daqui? — Eu apenas aceno com a cabeça fazendo um sinal de sim.

George fala algumas coisas que eu nem consigo raciocinar e todos que estavam ali vão até o subsolo onde ficava o estoque. George pega minha mão e me puxa para a escada pra irmos até o apartamento no andar de cima. Ele abriu a porta e eu pela primeira vez deixei que minhas lágrimas escorressem.

— Ei, fica calma. — Ele me abraça. — Eu tô aqui, pra qualquer coisa. —

Eu o abracei com força e deixei que as lágrimas caíssem. George fazia carinho em meu cabelo enquanto sussurrava algumas coisas para que eu pudesse me acalmar. Eu chorei por alguns minutos e depois as lágrimas cessaram, eu não sabia o porque disso, eu não me sentia ferida, eu apenas me sentia excluída e traída por todos que eu confiei.

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