21. A Britânica.

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E vamos de nova personagem 😁

                        Charlotte Austin

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                        Charlotte Austin

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Rebecca estava ferrada de diversas formas. Primeiro, estava ferrada com a escola por ter roubado o microfone com o intuito de humilhar uma colega de classe. Segundo, estava ferrada com seu pai por ter quebrado o espelho da escola e ainda ter feito o homem ouvir um sermão do diretor. Terceiro, estava ferrada com Irin por ter sido um pivô evidente na briga das namoradas. Quarto, estava ferrada com Freen por motivos óbvios. Mas ela estava ainda mais ferrada consigo mesmo.

No sábado, ela não foi para a casa por ordens de seu próprio pai. Passou todo o fim de semana em seu dormitório, lendo, refletindo, chorando e se praguejando por tantos erros. Se julgava ser tão tola, mas ainda assim almejava por uma luz ao fim do túnel, a qual ela sabia que só chegaria quando a mesma resolvesse amadurecer de vez.

Mas no domingo, fez questão de fingir um mal estar, alegando precisando ir urgentemente para a casa, pois apenas lá saberiam cuidar devidamente de seu estado. No fim das contas, Rebecca conseguiu o que queria. Novidade seria se ela não conseguisse.

E foi assim que o fim de semana se passou de uma maneira estranha. Independente do Sol estar começando a agir na Tailândia, ainda não era o suficiente para algumas pessoas. Era como se os dias estivessem nublados.

Freen não contou para sua mãe, Jihyo, sobre o que aconteceu na escola e também não permitiu que Noey lhe contasse. Preferiu deixar a mais velha fora desde assunto, pois gostaria de se resolver sozinha. No entanto, obviamente que a senhora Sarocha não pode deixar de notar a aura triste de sua filha e não tardou a questioná-la.

Freen inventou qualquer coisa e ficou por isso mesmo. Era assim que ela gostaria que as coisas seguissem mesmo: apenas esquecer e não se deixar abalar pela imagem de Rebecca Armstrong. Ela se determinou ao abrir os olhos na segunda feira e continuou se determinando até chegarem ao TWH.

É claro, os olhares não se desviaram da tomboy. Dessa vez não eram apenas garotas, haviam garotos que também faziam seus comentários entre si. Ela estava se sentindo incomodada e possuía uma imensa vontade de socar a cara de todos eles, mas tinha de manter seu autocontrole, pelo menos por um bom tempo. Não queria arranjar confusões e decepcionar sua mãe.

A tomboy não demorou muito para encontrar Rebecca e seu grupo, que se encontravam no outro extremo do pátio. Os olhares não se cruzaram e ela agradeceu por isso. Não sabia se o que sentia por Renecca era raiva ou tristeza. Talvez os dois. Mas ela sabia que uma hora iria acabar chorando se continuasse com aquele contato visual unilateral.

Porém, Freen não era a única a sofrer, pois sua irmã direcionava o olhar para o mesmo lugar e também estava triste.

- Vocês ainda estão sem falar? - a Sarocha perguntou, dessa vez olhando para Noon.

That tomboy - Freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora