1. Patricinha X Tomboy.

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Vejamos bem, como podemos começar nossa história? Talvez comecemos por Sarocha Freen. Ah, como defini-la?

freen é uma tomboy, uma tomboy bastante desejada. Se tem algo que ela faz é sucesso entre as alunas de seu colégio. Ou melhor, fazia, não é mesmo? Freen adora esportes, é uma pessoa bastante apta, luta pelo que acha certo e não tem medo do combate. É bastante corajosa, ao contrário de sua irmã, vulgo Noey.

Além de tudo, Sarocha é bastante leal e odeia mentiras. Busca sempre proteger aquilo que mais zela, ou seja, sua família, ainda mais Noey.

O fato é que Freen conquista muitas pessoas somente com o seu sorriso e seus olhos encantadores. Tem um carisma grande quando quer demonstrar, mas também odeia socializar tanto. Sua paciência é do tamanho da sua feiura, em outras palavras, não existe.

- Oui, larga do meu pé!

Sim, ela não gosta muito de ouvir elogios, sempre cora ou se sente como um verdadeiro extraterrestre. Mas não, ela não disse para mim, que estou narrando a história. Na verdade, Freen só respondia mais uma de suas trezentas mensagens pendentes de Jensen, a garota com quem transou uma semana atrás.

- Freen, menina, para de gritar com esse celular e vem tomar café logo! - era sua mãe, Jihyo, quem gritava da cozinha. Um ponto é que provavelmente tenha sido dessa mulher que nossa Sarocha tenha herdado seu temperamento.

- Já vou, mãe... já vou... - a tomboy bufou por aquele ter sido o quarto aviso respectivo de sua velha.

Não querendo mais passar raiva, Freen desligou seu celular e o enfiou no bolso de seu moletom. Fechou sua mala e então passou a arrastá-la pelo quarto. O barulho do atrito das rodas com o piso raso ainda não a impediu de ouvir vozes no quarto ao lado.

Não era nada creepy, ou coisa do tipo, era somente Noey conversando com as paredes de seu cômodo. Freen, curiosamente, abriu a porta e a encontrou um tanto aflita, fazendo perguntas sem respostas.

- Noey..., o que você tem? com um leve olhar de preocupação, foi se aproximando de sua irmā sentada sobre a cama com as mãos sobre as coxas.

- Freen, eu to com medo... - Noey confessou, levando a menor a franzir o cenho.

- Medo? Medo do que, louca? - Freen riu desacreditada.

- Não sei... - a garota suspirou. - E se eu não conseguir me adaptar nesse colégio cheio de gente fina?

- Noey, vem cá... - sem mais delongas, a Sarocha passou seus braços em volta da cintura de sua irmã e a trouxe para perto de seu corpo. Não sinta medo, ok? Lembre-se que somos mais fortes do que qualquer pessoa e de que ninguém poderá nos abalar... além do mais, se alguém ousar mexer com a gente, pode deixar que o meu soco já está pronto! - disse, arrancando uma risada gostosa da mais alta, quem encostou a cabeça em seu ombro.

- Não vai fazer isso, sua descontrolada... - Noey murmurou, dessa vez levando Freen a rir. - To falando sério. Só lembra que nossa mãe não quer que a gente, especialmente você, se meta em confusão! - ela enfatizou.

- Hm, ok, chorona... - Freen provocou.

- Chorona sua bunda! - a outra rebateu, dando um tapa no braço de sua irmã.

- Ei, não pode me bater também, filha da putinha... - a Sarocha semicerrou seus olhos e logo voltou a encará-la com um semblante divertido, a puxando pelos braços para que a mesma ficasse de pé. Vamos logo, ou então nossa mãe vai acabar nos pegando pelos cabelos!

- Certo. - Noey respondeu um tanto receosa. No entanto, todo aquele receio passou no momento em que Freen lhe tocou no ombro e transmitiu um olhar de "tudo vai ficar bem".

That tomboy - Freenbecky Onde histórias criam vida. Descubra agora