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Veronica Torres é uma escrivã da Delegacia de São Paulo, ela não gosta muito de seu trabalho, mas ela sempre dá seu melhor.

A escrivã entra em sua casa e deixa suas chaves em cima da mesa, havia tempos que ela não ficava sozinha em casa, já que seu marido havia saído com as crianças.

Ela coloca um pijama e faz suas higienes pessoais e vai dormir, não querendo pensar em mais nada apenas em dormir.

Verônica sempre teve o sono bem profundo, então, conseguiu dormir na hora. O alarme toca e ela se vê praticamente voando enquanto se arruma para ir à Delegacia.

— Bom dia crianças. — Diz a mulher pegando algumas coisas enquanto as crianças comem.

— Bom dia mãe. — Diz o filho tomando um gole de seu café

— Bom dia mãe. — Diz a filha enquanto mexia no celular.

Veronica deu um breve beijo em seu marido e foi para o trabalho em sua moto.

Ao chegar lá, nada fora do normal.
Nelson, seu melhor amigo comendo um salgadinho. Seu padrinho fazendo piadas sem graças enquanto alguns outros babacas ficam puxando o saco dele.

— E aí Verô! — A mesma se senta de frente pro melhor amigo, que para de comer o salgadinho pra conversar com ela.

— Você não tava de dieta Nelson? — Diz ela olhando pro salgadinho.

— Eu tava, muito bem lembrado. — Ela da um sorriso e ele volta a comer.

— E aí, a bruxa ainda não chegou? — Diz a morena mexendo levemente a cadeira de um lado pro outro.

— Posso saber quem é bruxa, escrivã? — E aí estava ela, Anita Belinger, ou melhor, bruxa.

Anita sempre odiou Verônica e Nelson, principalmente Verônica, enquanto a morena sentia o mesmo, mas com uma pitada de atração.

— Você mesma, delegada. — Ela da um sorrisinho sarcástico e a delegada revira os olhos.

— Bom, se eu sou bruxa eu sou a Glinda, já que eu sou linda e gentil. — A delegada fala debochando da situação.

— Ta mais pra cuca, terrível e hostil. — Verônica fala baixinho e Nelson cai na gargalhada.

— Acho que você tá esquecendo que eu posso te mandar embora daqui em dois minutos. A pera lembrei, você é a protegidinha do Carvana. — A loira da um sorriso maligno e vai pra sua sala.

Verônica não gostava, ou melhor, detestava, quando falavam que ela era protegida ou algo assim pelo seu padrinho, embora fosse verdade.

Ela aceita a derrota de argumentos e começa a trabalhar o mar de papelada que sempre sobrava pra ela.

Depois de algumas horas, Verônica é chamada na sala de Carvana por algum motivo que a mesma não sabe. Ao entrar na sala, se depara com a delgada de braços cruzados e sentada em uma das duas cadeiras que ficam de frente pro Carvana.

— Trabalhar juntas? — Torres se assusta ao ouvir a proposta do padrinho.

— Só nessa investigação Verô, vai ser bom pra sua carreira.

— Carvana essa desqualificada me ajudando só ia atrapalhar meu trabalho! — Anita fala exclamando braveza.

— Anita — Diz Carvana com o tom mais calmo do mundo. — Isso ajuda você também.

Equalize. - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora