Chuveiro. - XIV

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A delegada vira e se assusta ao ver Verônica em seu banheiro.

— Puta que pariu Verônica! O que deu em você hoje pra me assustar toda hora! — Diz Anita irritada.

Verônica analisava cada detalhe do corpo da delegada com um sorrisinho malicioso.

— Olha Anita... Se eu ja te achava gostosa com roupa, agora sem.. — Verônica ri ainda admirando o corpo da delegada.

Anita da um sorrisinho. — Vai ficar aí só assistindo?

— Achei que você ia ficar brava só de eu entrar aqui no banheiro.. e agora me chama pra entrar?! — A escrivã debocha, cruzando os braços ainda admirando o corpo da loira.

— Cala boca e entra logo vai! — Anita sorri e Veronica tira sua roupa, logo em seguida entrando no box.

A água gelada fazia com que Verônica se excitasse cada vez mais. Ela se aproxima lentamente da delegada, colocando a mesma de costas a parede.

A escrivã começa a beijar o pescoço da delegada. Sua língua roçava no pescoço nu da loira, o que fazia ela se arrepiar inteira.

Com as mãos na cintura da delegada, Verônica descia sua mão direita para a parte íntima de Anita, penetrando seus dedos com delicadeza. Os movimentos começaram leves, quase como um carinho. Mas depois, suas dedadas eram deliciosamente violentas.

A loira começa a gemer, arranhava as costas da escrivã sem medo de machucar, e quanto mais forte Anita arranhava suas costas, mais a escrivã penetrava seus dedos.

— Verônica, Você fode tão bem... — Diz a loira ofegante, quase não conseguindo falar pela falta de ar.

Essa única frase fez com que Verônica fosse a loucura, ela queria ver a todo custo a delegada ter um orgasmo que fosse inesquecível.
Não demorou muito tempo para isso acontecer. No mesmo minuto, Verônica sentiu um líquido quente sair da parte íntima da delegada e ela gemer pela última vez.

Depois do orgasmo, elas ficaram se entreolhando enquanto recuperavam o fôlego.

— Quer uma bombinha de asma, delegada?

— Você não perde oportunidade nunca né, escrivã?! — Anita ri e Vero também.

Depois de mais alguns segundos se entreolhando, Anita volta a tomar seu banho enquanto Verônica alisava suas costas.

— Posso lavar seu cabelo??

— Claro que não, Vero! — Anita ri e a morena faz uma cara de frustração.

— Por que não?!

— Eu tenho certeza que você vai detonar meu cabelo!!

— Mas o seu cabelo já é detonado! — Anita fica irritada mas acaba não resistindo e cai na gargalhada com a escrivã.

— Você é uma praga mesmo hein! Meu cabelo é maravilhoso, você gostando ou não pouco me importa!

— Tá, tá!! Posso ou não?? — Diz Verônica colocando o cabelo da delegada de lado e dando um beijo em seu ombro, fazendo a mesma amolecer seu coração.

— Olha Verônica Torres, eu juro que se você estragar o meu cabelo, eu te mato!

— Sabia que você ia resistir! — Vero sorri toda animada e Anita também.

A morena então começa a lavar o cabelo da loira, assim como ela fazia no cabelo de sua filha e no seu, uma técnica que sua mãe havia a ensinado.

Depois delas terminarem o banho, Anita vestiu um pijama de frio branco e emprestou um do mesmo modelo para Verônica, cujo a única diferença é que o da escrivã era preto.

— Bom, cabeleira. Já que você lavou, aproveita e faz i serviço completo. Penteia ele para mim, por favor.

— Claro! Mas vou querer algo em troca. — Verônica senta na cama e Anita senta na sua frente de costas.

— Hm.. — Anita pensa. — Já sei o que vou te dar em troca! Mas só se você fizer o serviço direito ok?

— Pode ficar tranquila que seu cabelo vai ficar lindo.

Anita revira os olhos sorrindo, ela nunca tinha sentido essa sensação de alguém cuidar e realmente se importar com ela. As pessoas sempre estavam ao seu redor por algum motivo, seja por sua inteligência, ou pela sua beleza.

— Pronto! — Anita se levanta cama e se olha no espelho, vendo que Verônica realmente tinha feito um bom trabalho com o cabelo da mesma.

— É, Da pro gasto. — Anita da um sorriso e Verônica mostra o dedo do meio enquanto ri.

Vero puxa Anita pela mão, fazendo ela se sentar de novo na cama. — Quero minha recompensa agora!

Anita ajeita sua postura e fica encarando a escrivã.

— Você é muito exigente né? Gosto disso. — Anita sorri.

Anita puxa Vero pelo queixo e da um beijo delicado mas ao mesmo tempo super gostoso na escrivã.

— Satisfeita? — Anita da um sorriso meio envergonhado.

— Muito! — Vero sorri ao ver o sorriso envergonhado da delegada.

Estar junto com Anita fazia Verônica conhecer cada vez mais um lado que ela nunca havia percebido que existia nela, o lado de estar realmente apaixonada por alguém.

— Obrigada Vero. — Anita fala ainda com um jeito meio envergonhado. — Antes, eu tinha muito medo de realmente ser quem eu sou. Mas agora com você, parece que tudo se torna tão mais fácil.

Verônica da um dos sorrisos mais verdadeiros de sua vida. Ela pega na mão da delegada e faz um leve carinho.

— Eu te amo, Anita.

Anita fica um pouco emocionada por ouvir um "Eu te amo" pela primeira vez, dando um sorriso bobo.
— Eu também te amo, Verônica.

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E aí lindezas, como vocês estão? Esse capítulo foi curtinho? Foi, mas ele foi TÃO lindinho 😭😭.
Mas não se acostumem, pois os dias de glória estão acabando, e uma tragédia está por vim!

Não se esqueçam de votar e MUITO OBRIGADA PELAS 3 MIL VIEWS!!!!!

🫀

Equalize. - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora