Verônica acorda e vê que Anita não estava ao seu lado, ela não dá muita bola porque provavelmente a delegada estaria na cozinha preparando o café que ela tanto venera.Verônica escova seus dentes com a escova novinha em folha que Anita deixará para quando Verônica precisasse.
A escrivã desce as escadas e da de cara com a gatinha de Anita, que aparentava tristonha.
— Bom dia Clarinha! — Diz a escrivã fazendo carinho na gata, que ainda sim aparentava triste.
Ela pega a gatinha no colo e vai para a cozinha na esperança de encontrar Anita.
Verônica fica um pouco confusa por não encontrar a delegada, então começa a procurar ela pelos outros cômodos da casa.
Ela vai nos banheiros que tem na casa, nos quartos,
na sala e no escritório, mas nada da loira.Cansada de procurar, ela resolve ligar para a delegada.
— Atende Anita.. — Diz Vero andando pra lá e pra cá nervosa.
— Oi, você ligou para Anita Belinger, não ligue de novo e nem deixe seu recado. — E a ligação caiu na caixa postal.
— Merda! — Verônica bate numa mesa que havia perto dela.
Ela resolve ligar para Prata.
— Alô? — Assim que ela houve sua voz ela suspira.
— Prata, por acaso você sabe aonde a Anita está?
Ele demora um pouco pra responder. — Não amiga, porque?
— Eu dormi aqui na casa dela e agora de manhã ela simplesmente sumiu! Prata, eu tô com medo de ter acontecido algo com ela.
— Calma Vero, aposto que ela só deve ter ido resolver alguma coisa e já vai voltar. Tenta relaxar enquanto isso.
— É, você tá certo. Vou tentar relaxar.
— Me avisa quando ela voltar ouviu?
— Pode deixar. Beijos. — Ela desliga.
Ela senta no sofá e fica esperando notícias.
Se passou algumas horas, e nem um sinal da delegada. Verônica liga para todos seus amigos próximos da delegacia e ninguém sabia aonde a loira estava.Já eram 16:30 e ela ainda não havia voltado. Cansada de tanto esperar Verônica pega sua moto e vai pra casa de Prata.
Ela bate na porta do apartamento dele e ele abre.
— Oi Vero, que surpresa boa! — Diz ele abrindo caminho para ela entrar no local.
— Ai amigo, eu sei que você nem me convidou pra vir, mas eu tô cada vez mais preocupada com a Anita. Ela não dá nenhum sinal de vida!
— Ainda?! — Diz Prata um pouco surpreso.
— Sim! Eu não sei mais o que fazer.
— Eu vou fazer um café pra você, e aí pensamos no que fazemos.
Vero senta no sofá e espera o café ficar pronto.
— O seu é com leite né? — Diz o Prata pegando as canecas.
— Sim!
Ele da uma caneca pra Vero e senta no sofá do lado dela.
— Ok, que horas ela saiu de casa?
— Eu acordei umas nove... Provavelmente ela saiu às oito.
— É, até que faz bastante tempo.
— Tá vendo! Olha Prata se acontecer alguma coisa com ela..
— Não deve ter acontecido nada com ela. — Diz Prata fazendo um leve carinho na cabeça da Verônica, com a expectativa de acalmar ela.
Se passou mais algumas horas e eles pediram comida.
— Obrigada por me acolher amigo. Você me ajudou muito. — Diz ela abraçando o Prata e se levantando do sofá.
— Por nada, você sabe que minha casa sempre está aberta pra você.
— Igualmente! — Ela sorri e fecha a porta do apartamento, indo embora pra sua casa.
-x-
A escrivã não consegue dormir, se revirava na cama ainda preocupada com Anita. Quanto mais os minutos se passavam, mais agonizada e inquieta Verônica ficava.
Depois de ficar tentando dormir, seu despertador toca e ela se levanta rapidamente da cama.
Ela coloca uma calça jeans, blusa preta, um cinto e coloca seu coturno. Pega sua bolsa e vai para o trabalho de carro.
Chegando lá, ela olhava para todos os cantos da delegacia com esperança de encontrar a loira.
— Nelson! — Verônica chega na mesa do amigo afobada.
— Nossa, bom dia pra você também viu!
— Você tem notícia da Belinger?!
— Da sua namoradinha? Não, por?
— Lembra que eu tinha te ligado ontem?
Ele para pra pensar. — Lembro! Ela não deu sinal de vida até agora?
— Não, e é isso que me preocupa. — Verônica senta de frente pro homem. — Já se fazem 24 horas, Nelson.
— Bom, você já sabe né?
— Eu não entendo... Como que ela pode ter sumido sem nenhuma explicação?!
— Será que ela só não tá de dando um perdido? — Diz ele abrindo um bolinho Ana Maria.
— Nelson, acorda! A Anita me daria um fora facinho se quisesse. E outra, ela nunca falta do trabalho.
Ele mastiga um pedaço do bolinho. — Você tem um ponto.
— Nelson, eu acho que eu vou endoidar se essa mulher não aparecer logo.
— Você falava a mesma coisa quando seu marido dormia por 2 dias fora de casa. E você endoidou?
— Não, mas levei chifre! Tá bom pra você ou você quer mais?
Ele tenta segurar a risada mas acaba rindo, fazendo ela sair do sério e rir um pouco também.
O Carvana chega na delegacia um pouco quanto inquieto, ele olha para todos os lados e entra na sua sala batendo a porta.
— Vish.. — Diz o Nelson.
— Tem alguma coisa de estranho com ele.
Depois de alguns minutos dos dois trabalhando, Carvana sai da sua sala e vai até Verônica.
— Vero, será que dá pra você ir na minha sala um minutinho?
— Claro padrinho. — Ela se levanta e vai junto com ele até sua sala.
— Verô. — Ele senta na sua mesa e ela senta na frente dele. — Encontraram um corpo em uma construção de uma mansão abandonada. Eu quero que você cuide desse caso.
Veronica começa a tremer. — Vocês já presumem de quem pode ser o cadáver?
— Sim, da delegada Anita Belinger.
———————————————————————————
oii meus queridos!! como vocês estão? provavelmente agora estão com muita raiva de mim e tristes pelo final desse cap. Como eu havia avisado, os dias de glória acabaram, mas isso não significa q eles não voltaram!!
não se esqueçam de votar e MUUUITO obrigada pelas 4mil views! 🩷
🫀
VOCÊ ESTÁ LENDO
Equalize. - Veronita
FanfictionE se a história de bom dia, verônica fosse um pouco diferente? Verônica Torres, escrivã da delegacia de São Paulo é encaminhada para trabalhar em um caso com Anita Belinger, delegada da delegacia. Verônica acaba descobrindo de um outro jeito a máf...