Desaparecida. - XV

271 29 49
                                    


Verônica acorda e vê que Anita não estava ao seu lado, ela não dá muita bola porque provavelmente a delegada estaria na cozinha preparando o café que ela tanto venera.

Verônica escova seus dentes com a escova novinha em folha que Anita deixará para quando Verônica precisasse.

A escrivã desce as escadas e da de cara com a gatinha de Anita, que aparentava tristonha.

— Bom dia Clarinha! — Diz a escrivã fazendo carinho na gata, que ainda sim aparentava triste.

Ela pega a gatinha no colo e vai para a cozinha na esperança de encontrar Anita.

Verônica fica um pouco confusa por não encontrar a delegada, então começa a procurar ela pelos outros cômodos da casa.

Ela vai nos banheiros que tem na casa, nos quartos,
na sala e no escritório, mas nada da loira.

Cansada de procurar, ela resolve ligar para a delegada.

— Atende Anita.. — Diz Vero andando pra lá e pra cá nervosa.

— Oi, você ligou para Anita Belinger, não ligue de novo e nem deixe seu recado. — E a ligação caiu na caixa postal.

— Merda! — Verônica bate numa mesa que havia perto dela.

Ela resolve ligar para Prata.

— Alô? — Assim que ela houve sua voz ela suspira.

— Prata, por acaso você sabe aonde a Anita está?

Ele demora um pouco pra responder. — Não amiga, porque?

— Eu dormi aqui na casa dela e agora de manhã ela simplesmente sumiu! Prata, eu tô com medo de ter acontecido algo com ela.

— Calma Vero, aposto que ela só deve ter ido resolver alguma coisa e já vai voltar. Tenta relaxar enquanto isso.

— É, você tá certo. Vou tentar relaxar.

— Me avisa quando ela voltar ouviu?

— Pode deixar. Beijos. — Ela desliga.

Ela senta no sofá e fica esperando notícias.
Se passou algumas horas, e nem um sinal da delegada. Verônica liga para todos seus amigos próximos da delegacia e ninguém sabia aonde a loira estava.

Já eram 16:30 e ela ainda não havia voltado. Cansada de tanto esperar Verônica pega sua moto e vai pra casa de Prata.

Ela bate na porta do apartamento dele e ele abre.

— Oi Vero, que surpresa boa! — Diz ele abrindo caminho para ela entrar no local.

— Ai amigo, eu sei que você nem me convidou pra vir, mas eu tô cada vez mais preocupada com a Anita. Ela não dá nenhum sinal de vida!

— Ainda?! — Diz Prata um pouco surpreso.

— Sim! Eu não sei mais o que fazer.

— Eu vou fazer um café pra você, e aí pensamos no que fazemos.

Vero senta no sofá e espera o café ficar pronto.

— O seu é com leite né? — Diz o Prata pegando as canecas.

— Sim!

Ele da uma caneca pra Vero e senta no sofá do lado dela.

— Ok, que horas ela saiu de casa?

— Eu acordei umas nove... Provavelmente ela saiu às oito.

— É, até que faz bastante tempo.

— Tá vendo! Olha Prata se acontecer alguma coisa com ela..

— Não deve ter acontecido nada com ela. — Diz Prata fazendo um leve carinho na cabeça da Verônica, com a expectativa de acalmar ela.

Se passou mais algumas horas e eles pediram comida.

— Obrigada por me acolher amigo. Você me ajudou muito. — Diz ela abraçando o Prata e se levantando do sofá.

— Por nada, você sabe que minha casa sempre está aberta pra você.

— Igualmente! — Ela sorri e fecha a porta do apartamento, indo embora pra sua casa.

-x-

A escrivã não consegue dormir, se revirava na cama ainda preocupada com Anita. Quanto mais os minutos se passavam, mais agonizada e inquieta Verônica ficava.

Depois de ficar tentando dormir, seu despertador toca e ela se levanta rapidamente da cama.

Ela coloca uma calça jeans, blusa preta, um cinto e coloca seu coturno. Pega sua bolsa e vai para o trabalho de carro.

Chegando lá, ela olhava para todos os cantos da delegacia com esperança de encontrar a loira.

— Nelson! — Verônica chega na mesa do amigo afobada.

— Nossa, bom dia pra você também viu!

— Você tem notícia da Belinger?!

— Da sua namoradinha? Não, por?

— Lembra que eu tinha te ligado ontem?

Ele para pra pensar. — Lembro! Ela não deu sinal de vida até agora?

— Não, e é isso que me preocupa. — Verônica senta de frente pro homem. — Já se fazem 24 horas, Nelson.

— Bom, você já sabe né?

— Eu não entendo... Como que ela pode ter sumido sem nenhuma explicação?!

— Será que ela só não tá de dando um perdido? — Diz ele abrindo um bolinho Ana Maria.

— Nelson, acorda! A Anita me daria um fora facinho se quisesse. E outra, ela nunca falta do trabalho.

Ele mastiga um pedaço do bolinho. — Você tem um ponto.

— Nelson, eu acho que eu vou endoidar se essa mulher não aparecer logo.

— Você falava a mesma coisa quando seu marido dormia por 2 dias fora de casa. E você endoidou?

— Não, mas levei chifre! Tá bom pra você ou você quer mais?

Ele tenta segurar a risada mas acaba rindo, fazendo ela sair do sério e  rir um pouco também.

O Carvana chega na delegacia um pouco quanto inquieto, ele olha para todos os lados e entra na sua sala batendo a porta.

— Vish.. — Diz o Nelson.

— Tem alguma coisa de estranho com ele.

Depois de alguns minutos dos dois trabalhando, Carvana sai da sua sala e vai até Verônica.

— Vero, será que dá pra você ir na minha sala um minutinho?

— Claro padrinho. — Ela se levanta e vai junto com ele até sua sala.

— Verô. — Ele senta na sua mesa e ela senta na frente dele. — Encontraram um corpo em uma construção de uma mansão abandonada. Eu quero que você cuide desse caso.

Veronica começa a tremer. — Vocês já presumem de quem pode ser o cadáver?

— Sim, da delegada Anita Belinger.

———————————————————————————

oii meus queridos!! como vocês estão? provavelmente agora estão com muita raiva de mim e tristes pelo final desse cap. Como eu havia avisado, os dias de glória acabaram, mas isso não significa q eles não voltaram!!

não se esqueçam de votar e MUUUITO obrigada pelas 4mil views! 🩷

🫀

Equalize. - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora