Veronica sentia seu sangue parar de correr. Seu mundo não havia mais sentido depois daquela frase que talvez nem poderia ser verdade.— Eu sei que deve ser difícil pra você receber essa notícia do nada, até porque vocês andavam tão... — Carvana da uma breve pausa antes de continuar a frase, como se estivesse pensando em quais palavras usar. — Próximas.
— Eu quero ver a cena do crime.
— Vou te passar a localização. — Verônica se levanta rapidamente ainda com as piores sensações do mundo. — Veronica! — Carvana se levanta e puxa o braço dela. — Tome cuidado, você pode acabar achando o que não deve.
— Pode deixar que das minhas investigações cuido eu. — Verônica olha friamente para o padrinho e fecha a porta da sala.
Ela entra em seu carro e começa a chorar, a escrivã soluçava de tanta angústia por saber que a única pessoa que realmente amou ela com a mesma intensidade estava morta.
Ela limpa as lágrimas mas o ato era em vão, pois quanto mais ela limpava mais lágrimas saiam de seus olhos.
A escrivã recebe a localização de Carvana e vai até a cena do crime. Antes de sair de seu carro, ela percebe que a casa contém outros policiais e alguns jornalistas, então ela coloca seu óculos escuro e desce do carro.
Assim que ela pisa seus pés pra fora do carro, ela percebe um forte cheiro de fumaça que predominava o ar inteiro do lugar. E tinha mais uma coisa que era nítido, a casa havia sido queimada.
— Licença. — Ela cutuca um policial educadamente. — Poderia me informar o que houve nessa casa? Sou a delegada do caso.
— Aparentemente ocorreu um incêndio aqui logo pela manhã, mas os policiais não conseguiram chegar a tempo, o fogo foi mais rápido que todos nós.
— Muito obrigada. — Ela se afasta do policial e entra na casa.
Verônica examina a casa feito doida, aparentemente ela era da máfia, mas não haviam sinais alguns de arquivos que poderiam ter sobrevivido ao fogo... Eles fizeram literalmente uma queima de arquivos.
Depois de vasculhar por várias horas a casa, todos os policiais haviam ido embora, deixando a escrivã sozinha na cena do crime.
Horas e horas se passaram e Verônica não parava de procurar qualquer pista que fosse sobre algum paradeiro de um possível corpo da delegada Belinger.
Todas as vezes que Verônica pensava nela, seu peito doía. Ela estava devastada com todo esse sumiço repentino e depois com a notícia de que o amor da sua vida simplesmente morreu... ou talvez tenha morrido.
Todas as suas esperanças já tinham ido em vão, ela se ajoelhou no chão, cansada e frustada e começa a chorar. Verônica tinha desistido de procurar por respostas que claramente, nunca ia achar, até que ela olha para cima e vê uma câmera.
A escrivã desesperadamente liga para Nelson, que depois de alguns minutos retorna.
— Nelson! — Ela fala afobada.
— Que é agora inferno. — Ele fala com voz de sono.
— Eu preciso que você invada o sistema de uma câmera de segurança!
— Verônica, você sabe que horas são?
Ela olha pro seu relógio de pulso. — Nossa passou tão rápido... Enfim, Nelson eu preciso que você consiga as gravações dela pra mim.
— Tá, tá! Me passa a marca e o código que estiver nela, depois você vem aqui pra casa.
— Ótimo! — Ela passa a marca e o código da câmera e vai direto para a casa do amigo.
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Equalize. - Veronita
FanfictionE se a história de bom dia, verônica fosse um pouco diferente? Verônica Torres, escrivã da delegacia de São Paulo é encaminhada para trabalhar em um caso com Anita Belinger, delegada da delegacia. Verônica acaba descobrindo de um outro jeito a máf...