Termino. - IX

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Verônica acorda meio confusa, ela olha para os lados e não entende que quarto é esse, até olhar para Anita.

A loira dormia feito anjo enquanto a morena a ficava a olhando com um sorrisinho no rosto.

Ela se surpreende um pouco em ver Anita nesse estado calmo, pois ela nunca tinha visto a loira assim, sempre via ela estressada.

Anita abre os olhos e vê que q escrivã estava a olhando. — Até de manhã você faz questão de me secar? — Ela senta e da risada.

— A culpa não é minha se você é linda. — Ironiza Verô.

— Enfim, você decidiu o que vai fazer em relação ao trouxa? — Ela fala de referindo ao Paulo.

— Na verdade sim, eu vou me separar dele.

— Nossa que tristeza... — Ela tenta disfarçar sua alegria.

— Vai ser o melhor pra nós. — Verônica aparenta não ligar muito para ele.

— Enfim, vem tomar café, escrivã. — Anita se levanta e pega na mão da Verônica pra ela se levantar da cama.

Elas vão pra cozinha e a delegada já começa a preparar seu café matinal.

— Meu Deus Anita, para um pouco de café! — Verônica ri.

— Nunca! Café é minha vida.

— Você tem leite aqui? — Anita fica confusa.

— Você toma leite puro?

— Não, leite com achocolatado. — Ela começa a procurar o leite e o achocolatado.

— Já parou pra perceber o quanto somos diferentes? — Anita da um leve sorrisinho.

— Sim, você leva a vida de uma forma bem amargurada e eu de uma forma bem doce.

— Pra mim isso tem nome e se chama inocência.

— Eu não sou inocente tá? Eu só consigo ser feliz.

— Ué, eu também consigo! — Anita cruza os braços enquanto seu café fica pronto.

— Anita — Verônica a olha de cima a baixo. — As únicas vezes que você fica feliz, é quando eu me dou mal, eu nunca te vi feliz de verdade!

Anita então começa a pensar, e realmente, Anita nunca foi feliz de verdade.

— Olha — Anita suspira e pensa bem se deve terminar a frase ou não. — Não quero que você se ache mas.. Meus dias até que estão melhorando desde que nós se aproximamos. — Verônica da um sorriso e Anita fica um pouco envergonhada.

Para a delegada, era fácil dar em cima da escrivã, mas demonstrar carinho já deixava ela morrendo de vergonha.

— Eu sei, eu melhoro o dia de qualquer um! — Elas dão risada.

— Queria ter sua autoestima viu? — Anita olha pro chão e da um sorriso.

Verônica olha para o que a loira estava olhando e se depara com uma gata.

A gata parecia ser arisca, menos com a dona.

— Você tem um gato?! — Verônica se surpreende.

— É ué! Tá achando que só você é mãe? — Ela da um sorriso.

— Nossa, é que eu achei que você não tinha competência pra cuidar de algum ser humano vivo.

— Vai se fuder Verônica, eu sou uma boa mãe tá? Não é mesmo Clara? — Ela fala fazendo carinho na gata.

Equalize. - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora