Anita acorda como sempre muito cedo, ela se arruma com calma e delicadeza todos os dias.Para a delegada, ser sempre pontual ou a primeira a chegar, mostra que ela está no controle da situação, e ela ama isso.
Depois de fazer sua rotina, ela pega sua bolsa e vai para a delegacia, como sempre não tendo quase ninguém pelo horário.
Ela fica mexendo em seu computador até começar a chegar seus colegas de trabalho.
30 minutos se passaram da hora de todos estarem na delegacia e nada da Verônica, o que já começa a incomodar a delegada. Não que Anita sentisse sua falta, mas ela sabia quese continuasse o caso sem a escrivã, Carvana ia ficar a enchendo seu saco.
O mesmo entra na sala da loira com uma caixa rosa, não era grande mas também não era minúscula, a delegada achou estranho, mas preferiu não questionar o que havia dentro da caixa.
— Bom dia, Carvana.
— Bom dia, Anita. Como vai? — Ele pergunta com seu tom de voz normalmente calmo.
— Bem, e o senhor?
— Vou bem também. Posso te pedir um favor? — A delegada acha isso mais estranho ainda.
— Claro. — Ele entrega a caixa pra delegada.
— Vá na casa da Verônica e entregue essa caixa, por favor, e chame ela pro trabalho, com certeza ela perdeu a hora de novo. — O brilho que mal havia no rosto da delegada se foi.
— Pode deixar, já estou indo. — Ela pega sua bolsa e vai até a casa da escrivã.
-x-
Anita bate na porta e nada, ainda segurando essa maldita caixa rosa que ela já estava pegando ranço.
"Se essa filha da puta não aparecer eu juro que eu destruo seja lá o que estiver nessa caixa." Pensa a loira.
Ela toca a campainha mais uma vez e a Verônica abre a porta.
Verônica estava com um blusão preto, com um short cinza e seu cabelo estranhamente bonito (e um pouco bagunçado)
— Anita? Que porra você veio fazer aqui? — A escrivã fala coçando levemente o olho direito.
— Relaxa que eu não vim aqui porque eu quero. — Ela entra na casa da escrivã e a mesma fecha a porta.
— O que você tá segurando?
— Eu não sei, o seu padrinho que pediu pra te entregar. — Ela da a caixa pra morena e fica analisando a casa dela, olhando para o teto e para as paredes.
— Que estranho.. Eu não lembro de ter pedido nada a ele. — Verônica abre a caixa e dá um sorriso largo.
— O que tem aí? — Fala Anita curiosa.
— Tá curiosa delegada? — Anita revira os olhos e cruza os braços. — São Donuts, eu até te oferecia um se você não fosse tão chata.
— O que?! — Ela vai pra perto da escrivã e olha os 3 Donuts que tem na caixa. — Ele me mandou aqui pra te entregar Donuts?! — A delegada fala indignada e a escrivã ri.
— Isso porque você é super importante na delegacia. — A escrivã ri enquanto da uma mordida no seu doce.
— Eu só não tô fazendo nada graças a você, que ao invés de comparecer ao trabalho fica aí dormindo mais tarde e ganhando Donuts.
— Mas hoje não é domingo? — Verônica fala meio confusa.
Anita suspira e senta no sofá.
— Verônica, hoje é segunda, e seus filhos até já foram pra escola. — A escrivã olha pros lados e percebe que eles foram mesmo.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Equalize. - Veronita
FanfictionE se a história de bom dia, verônica fosse um pouco diferente? Verônica Torres, escrivã da delegacia de São Paulo é encaminhada para trabalhar em um caso com Anita Belinger, delegada da delegacia. Verônica acaba descobrindo de um outro jeito a máf...