Cafeteria. - XIII

352 39 37
                                    


Vero chega em casa e toma um banho quente e rápido, veste como de costume uma roupa inteira preta com seu tênis da Nike branco com preto.

Ela passa como de costume seu lápis preto e vai para a cafeteria.

— Cheguei atrasada? — Diz Vero sentando na mesa ao ver todos os amigos já reunidos.

— Sim! — Glória fala.

— Até nos rolê você chega atrasada hein! — Nelson ri após falar.

— Não enchem vai! Prometo não atrasar mais.

— O importante é que você veio! — Prata fala tomando seu café com leite.

— É verdade, momento assim que todos conseguimos se encontrar é milagre. — Glória cruza os braços

— Mas e aí, como vai a vida de vocês?

— Uma bosta — Nelson reclama e Prata ri.

— A minha até que vai. — Glória da um sorriso.

— A minha tá bem cansativa, tô voltando do trabalho bem tarde esses dias. E você, Verô?

— A minha? Maravilhosa. — Verônica sorri e eles dão risada.

— Certeza que você e a única que tá transando esses dias. — Glória ri.

— Transando é pouco! Essa aí tá no paraíso. — Verônica ri.

— Com uma delegada dessas né, quem não se apaixona. — Diz Prata.

— Falando na mesma.. — Glória da uma tossida e todos olham pra porta, e ali estava a delegada entrando na cafeteria.

— Puta merda! Ela parece que fica mais bonita ainda fora do expediente. — Diz Verônica a secando enquanto a mesma pede um café.

— Acho que todo mundo fica né. — Nelson fala e todos dão risada.

Anita pede o seu café e olha para o lado, vendo o grupo de amigos.

— Eu venho aqui pra ter paz e encontro vocês, puta que pariu. — A delegada da risada.

— Oi pra você também delegada. — Diz Glória.

— Quer se juntar a nós? — Diz Prata educadamente.

— Pode ser, mas só porque hoje eu tô livre. — Ela se senta ao lado da Vero, o único lugar que não estava ocupado.

Nelson cutuca glória que cutuca Prata discretamente.

— Então Belinger — Diz Glória como se fosse uma mãe. — Como vai sua vida? — A mesma cruza os braços.

— A mesma merda de sempre né. — Todos dão risada.

— Como vai sua gata? — Pergunta Prata.

— Ela vai bem! — Anita sorri por lembrar que a gatinha dela era filhote da gata do Prata.

— E como vai o trabalho? — Pergunta Nelson.

— Que isso gente?! — Verônica exclama. — Virou um interrogatório? — Eles dão risada.

— Não é isso Verô, só queremos saber quais são as intenções que a delegada tem com a nossa querida amiga. — Verônica se engasga com seu cafe com leite após a fala de Prata.

— Oi? — Anita fala confusa.

— Isso mesmo! Agora que você tá comendo a Verônica, queremos ter certeza que você não vai ferrar com o psicológico da coitada. — Diz Nelson.

Eles dão risada enquanto a escrivã morre de vergonha.

— Anita será que a gente pode conversar um minutinho lá fora? — Diz Vero puxando o braço da delegada nem esperando a resposta da mesma.

Equalize. - VeronitaOnde histórias criam vida. Descubra agora