Born to Die

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oii! comecei meu primeiro semestre da faculdade (17 aninhos e aprovada na Uerj, viu?😘😘😘), então talvez eu vá diminuir a frequência de postagens das duas histórias :) vou adiantar o máximo de rascunhos que eu conseguir pra postar pelo menos 3 vezes na semana.

(capítulo não revisado)

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Desde o que ocorrera, Alane não deixara de pensar um segundo sequer em Yasmin Brunet, a morena tomava seus pensamentos de maneira absurda, não lhe dando um momento sequer de sossego. A morena nunca sentira-se de tal forma, tão invadida. De início pensou que se a tivesse uma vez, daria-se por satisfeita, depois chegou a conclusão de que precisava tê-la somente para si, nem que fosse uma única vez, mas agora já não estava tão certa disso. Sentia como se a cada vez que a tivesse, desejaria mais, tornando-se assim um ciclo vicioso. Tentou buscar em suas mais antigas memórias e não se recordou de alguma situação semelhante.

Na manhã após a noite tórrida de sexo, provocou-a, a envolvendo em sua teia para logo em seguida, recuar, não por não querer, mas pelo prazer imenso de travar aqueles jogos com Yasmin. Sempre tivera controle sobre todas as situações, porém, ao lado da loira perdia as estruturas e estava sempre à um fio de ceder e se submeter ao que ela desejasse.

Já Yasmin se dividia entre o desejo e o ódio. Queria a morena de uma forma avassaladora, mas também odiava toda sua prepotência, seu ar superior e a pose de quem era extremamente realizada com tudo que tinha. Para ela, Alane não parecia ser uma mulher que não tivera escolha sobre sua profissão, não conseguia imaginar uma morena frágil, que por necessidade recorrera à tais meios. A via como a própria personificação da luxúria, do prazer. Era notável o quanto tinha a vida que desejava, na verdade, parecia se divertir e esbaldar-se com o que exercia e era um fato, Yasmin apenas não poderia ter certeza conhecendo-a tão pouco.

Alane estava parada em frente a porta de Yasmin, já havia tocado a campainha e esperava que ela abrisse. Diferente das outras vezes em que estivera na presença da loira, trajava um jeans escuro, botas marrom de canos longos e uma regata preta, exibindo seu decote e os cabelos presos num rabo alto. Era início da tarde e ela não planejava demorar-se, à noite teria compromisso. Sequer deveria estar ali naquele momento, mas não conseguia controlar a vontade de ver Yasmin, muito menos de provocá-la e sentia uma revolta absurda devido ao que ocorrera mais cedo, porém, não era para isso que estava ali.

Há alguns minutos estava à espera de Evandro, chegara um pouco antes para apreciar o delicioso chocolate quente que aquele Café servia. Tinha uma vaga ideia do que o moreno queria comigo, mas ainda assim, lá estava após receber sua ligação solicitando um encontro. Eu não tinha intenção alguma de envolver-me com Evandro, porém, saber qual era a dele, seria ótimo para mim, afinal sua mulher havia se tornado o foco de meus desejos e nela me saciaria.

Não demorou muito para que vislumbrasse o homem chegando, o sorriso abobado quase permanente em seu rosto, aquela era a única expressão que ele tinha? A verdade era que por algum motivo, eu havia tomado asco de tudo que o envolvia. Amava trabalhar para casais, sentir a conexão de ambos e fazer parte daquilo, mas não encontrei isso nele e em Yasmin. Era um caso perdido, para ele, porque para mim estava ganho.

– Olá, senhorita. – Ele disse ao se aproximar e estendeu a mão para segurar a minha, depositando um beijo na mesma.

– Olá, Evandro. – Sorri castamente e aguardei que ele sentasse.

– Como tem passado, Bella? – Ele ia mesmo ser tão clichê assim? Suspirei profundamente e tive de me conter para não rolar os olhos.

– Muito bem. Mas enfim, a que devo a honra? – Fui direta e ele pareceu embaraçado com a pergunta, talvez esperasse que fossemos deixar fluir naturalmente, porém, nada fluiria ali. Não mesmo.

Shades of Cool (Adaptação)Onde histórias criam vida. Descubra agora