Segredos Revelados - Natasha Romanoff/You

Corazón gitano

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Antes da atualização só pra deixar registrado que vou dividir esse encontro em duas ou até três partes, porque vai ser importante e muito pra o desenvolvimento de futuros relacionamentos.
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Há uma crença romântica que sugere que alguns amores passageiros podem surgir como uma espécie de cura ou preparação para o verdadeiro amor duradouro. Isso reflete a ideia de que experiências passadas podem ensinar lições importantes para fortalecer relacionamentos futuros. No entanto, é mais uma perspectiva poética do que uma teoria científica.

O relacionamento de S/n e Natasha teve seus anos de ouro, mas claramente um final trágico, mesmo com a tragédia S/n soube se reerguer e até perdoar sua ex mulher (perdão não significa esquecer) e tentar manter uma boa convivência principalmente pela filha. A cada dia ficava mais evidente que S/n tinha alguma coisa, algum sentimento que seja por Yelena, mas no momento a mais nova estava chateada de mais pra dar o braço a torcer e também admitir que teria sentimentos pela ex cunhada.

Então surgiu Peggy, na verdade o certo seria dizer ressurgiu, porque ambas já se conheciam dos corredores da faculdade, Peggy sempre teve um leve interesse na jovem Buchanan, mas nunca correu atrás porque a garota já era comprometida.

Peggy era leve, alegre e com um espírito livre, talvez exatamente o que S/n precisasse naquele momento, ambas estavam felizes com a amizade, mas Peggy queria um pouco mais, quem sabe...

— Porque todos os residentes sempre estão cochichando sobre você? – Disse Peggy ao se sentar próximo a S/n que tomava café tranquilamente.

— Bom dia doutora, dormiu comigo? – S/n respondeu sorridente.

— Infelizmente não, mas a deusa Callie vai me abençoar e essa benção cairá sobre a minha vida! Amém! Bom dia amorzinho. – Peggy falou sorrindo. — Eu tava pensando, que sair comigo hoje? Tem um lugar incrível que você vai adorar! Que tal um jantar? Qualquer coisa pode levar a patroazinha.

— Aceito o convite, mas a Meg não participará ela foi passar uns dias com os outros avós, a avó parece que tem porquinhos agora, algo assim...– S/n respondeu sorrindo, mas feliz pelo convite, ela adorava a companhia de Peggy.

As duas continuaram a conversar sobre assuntos triviais, algo comum entre elas, até que a presença de Wanda chamou a atenção das duas, a mulher parecia procurar alguém, quando avistou S/n foi logo falando.

— Oi Peggyzinha, oi amorzinho, a Natasha tá aí, achei que iria querer saber. – Wanda fala, percebendo o estado alerta de S/n foi logo falando. – Não aconteceu nada com a Meg, foi com a Natasha mesmo. E Peggy acredito que será pra você.

S/n levantou-se saindo nem com muita velocidade mas também nada devagar. E assim foi na companhia das outras duas médicas a seguindo. Assim que chegou deu de cara com uma Natasha um pouco machucada, mas nada alarmante, porém se aproximou assim que a enfermeira se afastou da mesma.

— Hey Tasha, o que aconteceu? – Com o semblante preocupada a médica perguntou.

— Oi S/n, tá tudo bem! Um motorista embriagado acabou batendo no meu carro, mas está tudo bem. – Natasha falou tentando passar tranquilidade pra S/n.

A médica estava olhando por toda Natasha, em busca de outros possíveis machucados, assim que fez uma rápida averiguação se aproximou mais um pouco.

— Tá sentindo alguma coisa Tasha? Alguma dor específica? Wanda, avisa que eu farei o acompanhamento aqui da Natasha, por favor. – S/n fala com amiga que responde com um pequeno sorriso e concordando com a cabeça.

— Melhoras Natasha. – Wanda falou saindo da sala que se encontrava.

S/n, realiza uma minuciosa avaliação dos ferimentos em Natasha, Explica cuidadosamente os procedimentos necessários para tratar as pequenas lesões causadas pelo acidente, parando seus olhos no braço da ruiva.

— Peggy, da uma olhada no braço da Natasha, por favor! Ah esqueci de apresentar vocês, mil perdões. – Disse a médica meio aliviada porque sabia que em partes a ex esposa estava bem.

— Já nos conhecemos, não é Natasha? – Peggy disse sorrindo pra Natasha que confirma. — Você não quebrou o braço, mas tudo indica que seja uma luxação, mas pra confirmar irei solicitar um raio X.

— Será que vai demorar? Ainda hoje tenho uma reunião, não gostaria de cancelar ela. – Natasha falou calmamente.

— Tá tirando com a minha cara? Você não vai trabalhar hoje Natasha, você se acidentou, vai descansar ... e outra, você é a patroa, manda em tudo lá, sabe que não vai acontecer nada se não conseguir ir hoje né? Então pronto. – S/n falou sem deixar que Natasha contrariasse ela. — Vou falar com alguém pra te levar pra tirar os raios X tá bom? Aproveitar e uma tomografia também, quero ter certeza que você tá bem! Se cuida Tasha, qualquer coisa pede pra alguém me chamar tá?

S/n se despediu de Natasha que logo foi acompanhada por um dos residentes para fazer os exames solicitados, Peggy acompanhava S/n e iriam retomar a conversar de antes se não fosse por Yelena que logo apareceu entre as duas pois ficou sabendo sobre Natasha no hospital.

— S/n, ah oi Peggy. Natasha estava aqui? Aconteceu algo? – Disse Yelena com o semblante sério.

— Ainda está, creio que fazendo ou uma tomografia ou tirando alguns raios X, ela poderá lhe explicar melhor o que aconteceu mas ela tá bem. – S/n respondeu olhando diretamente para a loira.

— Vou atrás dela, tchau. – E assim ela saiu como um foguete, não saberia dizer se por preocupação pela irmã ou só pra se afastar mesmo.

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S/n, após o término do plantão, rapidamente se dirigiu para casa e chegando lá começou a se arrumar para sair com Peggy. A ansiedade e a expectativa preenchiam o ar enquanto ela escolhia cuidadosamente seu look, ansiosa por uma noite descontraída ao lado da até então amiga.

A noite prometia ser uma fuga bem-vinda da intensidade do dia, antes de sair do hospital entrou em contato novamente para saber sobre Natasha, essa que se encontrava em casa e bem, o que deixou S/n aliviada.

Mas algo ainda era uma incógnita, S/n não sabia onde ela iria com a Peggy, porque a mesma queria fazer um pouco de mistério, então ela aguardava ansiosa, inclusive outro pedido de Peggy, deixar ela buscar a mesma em casa, pra assim irem direto ao local.