capítulo vinte e cinco

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Estou fugindo com você, meu doce amor — Chemtrails Over The Country Club, Lana Del Rey.

Hyunjin controlava a respiração enquanto observava Jeongin dormir profundamente no quarto que dividiam

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Hyunjin controlava a respiração enquanto observava Jeongin dormir profundamente no quarto que dividiam. Queria esclarecimentos, mas se viu sem coragem de acordar o marido apenas para questionar e brigar por algo que sequer tinha certeza. Poderia ser apenas uma coincidência que faria Hyunjin complicar ainda mais sua relação fragilizada, por tal motivo decidiu se acalmar e clarear a mente antes de agir.

Em uma das mãos tinha uma garrafa de whisky pela metade, buscando o máximo de alívio possível no álcool enquanto sua mente fervia em possibilidades. Não queria acreditar que Jeongin estava lhe enganando, que todas as vezes que o largou no prédio para supostamente visitar o irmão, Jeongin, na verdade, estaria indo encontrar seu amante — esse que seria, supostamente, seu sócio!

Jeongin não seria capaz... Ou seria?

Mordiscou a própria bochecha quando seus olhos visualizaram o celular de Jeongin disposto na mesa de cabeceira da cama, se aproximou vagarosamente do marido adormecido apenas para alcançar o aparelho.

Pensou por alguns minutos em todas possibilidades de senha do marido e não poderia negar que seu humor melhorou consideravelmente quando o celular desbloqueou com a data do casamento deles. 

— Inferno, a que ponto cheguei... — Hyunjin murmurou para si mesmo enquanto vasculhava o celular de Jeongin, se sentindo como um esposo inseguro e paranoico.

Bisbilhotou nos contatos do aparelho e não havia nada demais, nas mensagens muito menos. Já nas redes sociais percebeu que Jeongin trocava mensagens constantes com um garoto que até então Hyunjin não conhecia, porém não se importou totalmente uma vez que o conteúdo das conversas eram apenas indicações de livros e conversas bobas sobre o mesmo assunto.

Depois de revirar o aparelho e não encontrar nada, Hyunjin aceitou que talvez só estivesse inseguro demais ao ponto de imaginar coisas totalmente irreais. No dia seguinte, ele investigaria mais sobre o assunto até ter certeza de que aquilo era apenas um ciúmes descabido.

Deitou-se na cama, mas não conseguiu pregar os olhos. Sua mente o torturava com possibilidades; no dia seguinte, antes mesmo do trabalho, iria até o prédio questionar por Christopher apenas para apagar todas aquelas suposições ou as confirmá-las de vez. 

 

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blackest day • jeonghoOnde histórias criam vida. Descubra agora