A saga dos corpos trocados - Imagine Izana Kurokawa

Rivais

NOTAS INICIAIS: Gente, por favor. Um minuto de atenção, peço desculpas por ter sumido sem aviso prévio, é que na minha vida pessoal, era coisa de vida ou morte. Professor de cálculo me fez ir pra recuperação por causa de 0,1 😭 tive que estudar muito pra passar, e a professora de desenho técnico me deve uma nova coluna. A bichinha me fez passar 3 dias consecutivos fazendo vistas ortográficas. Enfim, eu precisei de um tempo pra regular minha vida de estudante lascado. Mas deu tudo certo! E aqui está o capítulo pra vocês! Eu espero que as coisas normalizem! Capítulo novo uma vez por semana, ok? Boa leitura! Amo escrever e amo muito essa fanfic!

Os olhares questionadores percorreram pela sala, o que desgraça aquele professor estava falando?

A sobrancelha do corpo feminino, onde Izana estava preso, foi erguida pra cima, sentindo um clima de irritação, afinal ele só disse que namorava apenas para o Mikey, ele seria a Maria fifi que saiu espalhando? Como que chegou no professor, NO PROFESSOR!?

O professor tentava acalmar a bagunça dos alunos enquanto se recordava de como soube do acontecimento que chocou muitos.

Quando estava andando pelos corredores, viu um garoto baixinho loiro dos olhos negros, Mikey junto do Takemichi. Sem querer ser olhudo, mas já sendo. Ele se aproximou aos poucos e nisso, escutou o desabafo do Sano, quando o professor ouviu "Izana está namorando com S/n", seu mundo capotou, a certinha com um bad boy? O educador não levou a sério e só passou por ambos como se não tivesse escutado nada demais e que possivelmente era um engano.

Entretanto havia aberto a boca para uma turma que agora estava no caos.

Os Haitani puxavam o saco de Izana, que no momento era S/n.

A garota que estava presa no corpo másculo, não sabia o que dizer, pensou em negar, mas viu o seu rosto que parecia bem assustador e expressava "não negue, apenas RECEBA"

Ela apenas ficou séria, fitando o nada, em conflito.

Kakucho pensou em cutucar o seu amigo e perguntar "como?", ele achava que eles não tinham nada...

Mas Izana não negou, então eles têm um caso? Há quanto tempo?

Murmúrios passavam de um lado para o outro.

- Ih, papai, tá dizendo que temos uma rainha esquizofrênica? - Rindou perguntou dando um tapa nas costas do seu irmão que estava na sua frente.

- Rainha esquizofrênica? Isso não é muito precoce? Digo, ela tá mais pra plebeia esquizofrênica. - Ran disse baixinho enrolando seu dedo na sua trancinha.

- Por quê esquizofrênica? Parem com isso, SEUS PORRAS! - Izana que estava preso no corpo da Matsuno se alterou. - Prefiro a putinha de Izana. - Riu fraco enquanto toda a sala parou e o encarou, ficando um climão. Até o professor parecia ... decepcionado?

S/n ficou indignada, Izana estava ferrando com os status dela, ela respirou fundo e antes que alguém pudesse abrir a boca, a mesma se posicionou:

- E eu prefiro ser chamado como o pau mandado de S/n. - Exclamou S/n se levantando e se ajoelhando perante ela mesma, segurando sua mão e depositando um beijo.

O Izana que no momento não era ele mesmo, ficou com uma expressão enigmática, ele nunca tinha tido tanta vergonha alheia de si mesmo, antes que pudesse fazer algo o educador o cortou.

- JÁ CHEGA! JÁ PERTUBARAM DEMAIS A AULA! SAÍAM. IZANA E S/N! - Brigou rigoroso, a face da Matsuno, feminina, estava enrubescida, mas era de ódio.

Ele no corpo dela, agarrou nos cabelos do seu corpo e saiu arrastando, enquanto S/n soltava gemidos todo curvado sendo arrastado para fora da sala.

Principalmente os membros da Tenjiku estavam impressionados e incrédulos. Madarame esfregou seus olhos perturbado, ninguém acreditava que o "rei", vulgo delinquente barra pesada poderia ser pau mandado de alguém, era o cúmulo do absurdo.

- Solta meu cabelo, machuca! - Reclamou S/n, Izana só soltou as madeixas platinadas quando estavam próximos do refeitório. - Meu cabelo? Quis dizer SEU cabelo!

Ao olhar pelos cantos dos olhos, o Kurokawa avistou o Sano um pouco distante. Não pensou duas vezes e prendeu S/n na parede com sua perna. Isso o irritaria.

- O que você está fazendo? - Questionou S/n mais perdida que cego em tiroteio.

- Estou prestes a limpar minha boca. - O garoto admitiu encarando seus próprios lábios, lembrando que havia beijado seu pior inimigo e agora era uma boa hora de acabar com a maldita lembrança, com uma lembrança pior e mais esquisita.

Abaixou sua perna, imprensou a alma feminina contra a parede e com certa brutalidade tomou seus lábios. Puxando o colarinho para baixo.

S/n permaneceu com os olhos abertos e na primeira oportunidade o empurrou, não retribuindo o beijo.

- Enlouqueceu? - Ela disse virando de costas com vergonha.

Izana havia feito todo esse show para o Sano que passava por perto, mas o loiro "não viu", em outras palavras fingiu ver nada e passou direto, o Kuro estava parado no meio do pátio, olhando para as costas de S/n, que no caso, olhava suas próprias costas, o corpo masculino ostentava uma expressão fria e negativa. A frustração cresceu no Kurokawa ao perceber que, enquanto beijava, Mikey não o viu, ou fingiu muito bem que não viu. S/n, intensificava sua expressão de surpresa enquanto negativava.

O garoto preso no corpo feminino, ainda repleto de frustração, decidiu abordar S/n. Com um gesto hesitante, ele tentou tocar suavemente no ombro, buscando conversar. No entanto, S/n, mantendo sua expressão fria, reagiu abruptamente, retirando sua mão com firmeza, porra seu primeiro beijo se foi... O cenário ao redor parecia congelar por instantes, destacando a tensão palpável entre os dois, enquanto o gesto do garoto tendeu a ser rejeitado, agravando ainda mais a atmosfera negativa no meio do caminho.

A Matsuno, enfrentando o assédio, respirou fundo, ficando frente à frente, olhando o seu rosto, e em um momento sem pensar direito, ergue a mão como se fosse bater nele, ele parecia um cordeiro em seu corpinho. O silêncio no pátio era interrompido constantemente pelo o som da respiração profunda, enquanto a ameaça iminente criava um suspense no ar.

Quando iria abaixar sua mão e desistir de sua atitude, alguém segurou o seu braço com firmeza.

Poderia ser qualquer pessoa, o Mikey, o Chifuyu...

Mas era o Kakucho, ele segurou o braço de Izana. Havia saído da sala para espionar eles e tentar compreender melhor as coisas. Agora se encontrava numa situação complicada.

"Eu juro Kakucho, você não entenderia." S/n pensava suplicante enquanto olhava para o heterocromático.

Um homem prestes a bater em uma mulher, isso era problemático para a maioria de pessoas com cérebro.

O Hitto por dentro reprovava a atitude do seu amigo. Tudo bem ser louco da cabeça e ter umas ideias duvidosas, mas bater na garota que ele admitiu gostar? Kakucho não queria que seu amigo tomasse atitudes que poderia se arrepender no futuro.

- Vaza daqui, servo inútil. - Mandou Izana preso no corpo da Matsuno. - Não vê que estamos resolvendo uma coisa séria aqui?