CAPÍTULO 12

137 17 118
                                    

Gente, olá de novo! Quem diria, dois capítulos em um intervalo de oito dias, nem eu acredito. Bem, eu gostaria de dar um aviso super importante aqui. Recentemente, eu li o primeiro capítulo desta história e vi que ele precisava de uma mudada, então eu resolvi reescrever ele completamente, pois eu achei que havia muitos furos nele. E como o primeiro capítulo é o mais importante, eu editei ele e agora ele está um pouco diferente. Ainda com a mesma história, mas com diálogos e ambientações um pouco diferentes (ele também não é tão extenso).

Dito isso, peço que leiam este primeiro capítulo editado antes de partirem para esse para que vocês tenham uma noção melhor.

Também gostaria de agradecer a todo mundo que está lendo, votando, e comentando nos capítulos. Eu me divirto muito lendo todos eles e saber que vocês estão gostando da minha história me deixa extremamente feliz.

Outra coisa, eu dei uma mudada na capa (levei mil anos pra fazer mas faz parte haha).

É isso, tenham uma boa leitura e divirtam-se! Bye Bye 

(.....)

《 Dois dias depois 》

Donna Beneviento e Rayna caminhavam juntas pelo exterior silencioso da Casa Beneviento. A névoa as acompanhava, sendo também responsável por separar ambas as figuras.

A lorde conduzia o caminho tímida, enquanto segurava as mãos discretamente na dobra de seu vestido preto. Depois da refeição do meio-dia, ela própria havia convidado a forasteira para ir com ela até o jardim. Foi bastante difícil, ela tropeçou nas palavras, mas ficou extremamente aliviada quando viu que Rayna compreendeu rapidamente.

Rayna estava imersa em sua rotina na cozinha, concentrada em lavar os pratos e devolvê-los às gavetas quando percebeu os passos sutis se aproximando por trás dela. Ao se virar, encontrou Donna parada próxima à bancada, seus braços atrás das costas em uma tentativa de esconder suas mãos nervosas.

— Oh, olá Donna. Já estou terminando aqui, precisa de alguma coisa?

A mulher de véu não disse nada por um tempo, até que finalmente encontrou forças para falar.

— Você... Eu...

Ela fez uma breve pausa, como se buscasse coragem, antes de continuar sua frase com uma velocidade quase frenética:

— Você quer ir comigo até o jardim?

Rayna arqueou as sobrancelhas pela rapidez da pergunta, mas deu um sorriso confortante.

— É claro, temos que parar de enrolar. Quando gostaria de ir?

Quando a mulher de véu se virou para verificar se sua convidada continuava seguindo-a, ela encontrou a forasteira poucos metros atrás observando as árvores. Donna se sentiu culpada depois por ter chamado ela. Os ferimentos de Rayna ainda não estavam cicatrizados e qualquer esforço poderia piorar tudo, e Donna seria a pior anfitriã do mundo.

— Se quiser voltar, está tudo bem por mim

Donna pulou de susto com a voz de Rayna, e continuou a olhá-la com um brilho de nervosismo, antes de negar com a cabeça e reunir coragem para abrir o portão.

A luz do sol fluiu suavemente para o jardim além. As cores do verão e do outono davam lugar a uma paleta mais suave e serena, digna do inverno. O centro do jardim tinha arcos de galhos com algumas trepadeiras, onde Donna seguiu adiante.

Rayna olhava com admiração. O jardim era do tipo sombrio, mas ela não sabia se era por causa da temperatura baixa da estação. Algumas estátuas quebradas estavam espalhadas no lugar, juntamente com um pouco de neve. Os canteiros de flores estavam adormecidos, suas pétalas vibrantes substituídas por caules secos e folhas um pouco murchas.

The Lost SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora