Só peço que me perdoem pela demora (de novo). Minha vida está muito corrida mas continuo firme e forte para continuar a história!
Este capítulo em específico será dividido em duas partes pois os eventos deste e do próximo vão se interligar, por isso ele está até mesmo com um títuo próprio haha.
Enfim, espero que gostem. Beijos e até a próxima! ♡
《...》
— Lembram daquela viagem pra Alemanha que o Adam, Bianca e eu fizemos ano passado?
Simone, a integrante mais extrovertida do grupo de Sam, balançava os braços conforme o ritmo da música. Ela jurou de pé junto que não faria comentários das situações embaraçosas daquela viagem e obviamente falhou. Rayna lembrava-se de Sam ter contado que negou participar da viagem porque segundo ela seu grupo de amigos era um "ímã de problemas". Reynold compreendia isso agora.
— Aquilo foi tipo, o ápice da loucura — comentou Adam, desviando-se do braço de Simone que quase acertou seu rosto.
— E aí, tipo, a gente literalmente perdeu o último ônibus de volta para o hotel. Eu não sei se já contei pra vocês, mas na hora foi o momento mais humilhante da minha vida — continuou Simone.
— Não se esqueça de contar como convencemos o fazendeiro a nos dar carona de volta. Ele não entendia uma palavra nossa!
Todos riem. Rayna finge sorrir, apenas por disfarce. No dia anterior, Sam havia implorado de joelhos para a amiga vir com ela naquele simples encontro de amigos. Numa praça perto, nada extravagante, mas por alguma razão ela não se sentia bem ali. Em sua perspectiva, eles não gostavam dela e só aceitaram ela vir por causa de Sam. Rayna se via como uma pessoa sem coração por pensar nisso.
— Olha só, eu sendo esse fazendeiro, passaria reto por vocês para me proteger de possíveis traficantes de órgãos — Sam bebe mais um gole da sua água com licor de limão.
— Nada a ver! Estávamos bem vestidos e perfumados. Ninguém desconfia de alguém cheirando a flores
— E aquela vez...
A conversa é prolongada por Bianca e estimulada pelos outros. Sam se encosta na poltrona dupla, colocando as mãos atrás do pescoço, o que mostrou sua tatuagem de três aves na região.
— Qualquer coisa, só dar um beliscão que vamos embora
Rayna assentiu. — Esse seu grupo adora uma conversa
— Eles conversam mais quando estão bêbados, o que vai acontecer em... — Sam olha para o relógio no seu pulso. — Dez minutos, me corrija se eu errar
— Dez minutos é muito, recomendo sete
— Como você tá?
Os lábios de Reynold se curvaram. Ela não tinha forças para falar sobre aquele assunto, ainda, mesmo que tentasse. Era doloroso demais, sufocante demais. Por muitos dias, no meio daquelas duas semanas, sentiu-se sozinha no mundo e beirou ao desespero. Chorou em todos os cantos do apartamento e teve até culpa por preocupar Sam, que fez o possível para tranquilizá-la. Quando estava no aeroporto, antes de embarcar no voo para Washington, ligou para a tia Laura e chorou sem parar. No velório, nem se fala.
Agora ela parecia melhor, ou queria se enganar.
— Estou bem. Apenas fique preocupada em se divertir por hoje, hm? — Ela deu um sorriso amarelo, que Sam não engoliu em nenhuma hipótese.
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The Lost Soul
Fanfiction"A mulher olhou para frente de boca aberta. O castelo pairava atrás do vilarejo, em meio às neblinas. Poucas pessoas circulavam entre as casas de madeira, alienadas com a visita inesperada. Lá de cima, parecia um vilarejo qualquer, mas ela se sentiu...