sᴇᴛᴇ

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ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭

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ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ
📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭


— Acelera aí, Lavínia! Vou descer e te esperar no carro, não demora — May fala atrás da porta do banheiro enquanto tomo banho.

— Tá certo, já tô saindo! — grito de volta e sinto seus passos se afastando.

Tomo o banho mais rápido possível, porque a bonita aqui acordou tarde de novo no primeiro dia de trabalho. Saio correndo do banheiro pra trocar de roupa e não perder a carona com a Mayara.

Visto a roupa na velocidade da luz e vou correndo pra fora do apartamento, tropeçando enquanto abro a porta e quase caindo no chão.

Que maravilha, porque a alguém acabou de presenciar eu quase indo de cara no chão.

Ele tá bem ali, parado de frente pro elevador esperando abrir.

— Opa, calma aí — ela dá risada — tá tudo bem?

— Tô bem — falo baixo e vou pra perto assim que o elevador abre, entro calada completamente envergonhada, e não é só por causa do tropeço.

— Bom dia, vizinha — ele diz assim que o elevador fecha.

— Bom dia — falo baixo novamente.

— Não vai mesmo me dizer seu nome?

— Não quer fazer muito esforço pra tentar descobrir né? — dou um sorriso fraco.

— Não. Quero que você mesma diga, não quero ouvir da boca de ninguém — balança os ombros.

— Pois se você realmente quer tanto saber, eu sugiro que dê seus pulos aí, porque eu não vou dizer.

Ele sai do meu lado e fica de frente pra mim.

— Você vai dizer.

Nossa, mas ele gosta de mandar né?

— Não vou — digo dando uma risada debochada.

— Você me negou a última vez e viu no que deu — me mostra um sorrisinho, se aproximando mais.

— Só que dessa vez eu não tô te devendo nada, então não vou obedecer — falo firme tentando disfarçar o quão nervosa eu fico com essa aproximação dele.

Vai ser sempre assim?

Ele se aproxima mais e coloca sua mão em meu rosto, esfregando o polegar nos meus lábios. É uma sensação louca, parece que ele sabe que essa aproximação me deixa desnorteada, parece que sabe que mesmo o odiando, eu sinto desejo por ele.

— Qual é o problema em me dizer seu nome? — pergunta descendo a mão pelo meu braço.

— E qual é a necessidade de você saber?

𝐒𝐇𝐀𝐌𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀 Onde histórias criam vida. Descubra agora