ᴛʀᴇᴢᴇ

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ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭

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ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ
📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭


— Eu juro que eu quase ouvi alguma coisa, mas depois achei que não — May diz rindo enquanto dirige.

— Pelo amor de Deus — dou uma risada nervosa — eu tô vivendo o que eu nunca imaginei, e com uma pessoa que eu não esperava.

— Só viva amiga, aproveita, o Lord tá gamadão em você.

As palavras dela vem como um tipo de alerta em mim. Na minha cabeça sempre foi impossível algum cara sentir atração por mim, sentir desejo, sentir vontade de me ter. Eu sempre odiei tudo em mim, e sempre tive certeza de que as pessoas também me achavam ridícula. E de repente um cara me beija, me olha com desejo, passa a mão no meu corpo com luxúria, fazendo eu me sentir de um jeito que nunca me senti antes.

Quem diria que esse homem seria o jogador que eu tanto odiei.

Parece mesmo que estou dentro de algum livro estilo Enemies to lovers.

A forma como o dia passa rápido me assusta. Quando pisco o olho, já estou sentada de novo no carro da May, voltando pra casa.

E quando entro, a May não está com uma cara boa.

— O que foi? Aconteceu alguma coisa? — pergunto assim que coloco o cinto.

— Sua prima passou no meu trabalho um pouco antes de eu sair — começa — disse que como não sabia onde você tava, e como você trocou de número semana passada, também não tinha como entrar em contato com você, então ela resolveu passar lá.

— Pra quê? Como ela sabe onde você trabalha?

— Não sei, provavelmente porque o pai dela já tinha passado lá, mas enfim, ela disse que sua mãe adoeceu e queria que você fosse lá.

— Minha mãe quer que eu vá, ou minha prima?

— Ela me disse que a sua mãe quer.

Como assim adoeceu? Como assim ela quer que eu vá? Eu só espero que não seja uma mentira, e quando eu chegar lá ser expulsa pela minha mãe.

— Quer que eu te leve lá agora?

Um turbilhão de pensamentos se instalam na minha cabeça, mas se minha mãe realmente estiver doente, e se realmente pediu pra eu ir, eu vou arriscar dessa vez. Por mais que eu não esteja com nenhum pingo de emocional pra isso.

— Sim, por favor.

O caminho não é tão longe e chegamos em pouco tempo na minha antiga casa.

A energia ruim é instantânea assim que saio do carro e olho para frente da casa.

— Quer que eu entre com você? — May pergunta dentro do carro.

— Não precisa, pode ficar aí — dou um sorriso na esperança de convencer ela que ficarei bem, mas sei que ela sabe que não irei ficar.

𝐒𝐇𝐀𝐌𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀 Onde histórias criam vida. Descubra agora