Lavínia é flamenguista raíz desde pequena, e odeia o camisa 23 do Palmeiras, mas... Também esconde uma atração por ele, atração essa que ela não consegue admitir pra si mesma.
Na medida que ela tanto dizia que o odiava, um desejo começou a crescer d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ 📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭
~Poucos dias depois~
Abençoados sejam os dias de folga para o pobre.
Amanhã terei meu primeiro dia de folga no trabalho, e já prevejo que irei dormir o dia todo.
Eu tô cansada, tudo que preciso é de um belo dia pra dormir, descontar todo o meu cansaço e frustrações na cama. Dormindo pesado.
Meu pai foi no trabalho me ver hoje novamente, tivemos uma conversa menos traumática do que a última, entramos em assuntos mais distraídos, e ele até me trouxe em casa. Fiquei feliz em ver ele ali comigo, me dando atenção. Mas mesmo assim uma parte de mim se sente triste e chateada por toda a ausência dele na minha infância e adolescência.
Fico dentro do elevador louca pra tirar os tênis dos pés, meu corpo todo tá dolorido de novo, tô enjoada. Meu emocional tá afetando meu físico de novo.
Quando o elevador abre, entro no corredor e passo pela porta do Raphael. Será que ele tá em casa?
Claro que não. Agora que lembrei que está tendo jogo do Palmeiras hoje pela Copa do Brasil.
Tivemos poucas interações nesses últimos dias, ele me levou de novo no trabalho uma vez nessa semana, tivemos mais umas daquelas conversas repletas de farpas e piadas de duplo sentido. Mas até então, não transamos de novo. Isso parece um pouco... Novo. Porém, como a própria May disse, nem tudo é baseado em sexo.
Falando nela, assim que entro no apê, ela se levanta do sofá e vem na minha direção.
— Demorou bem conversando com seu pai, hein?
— Pois é, nem vi o tempo passar — em um gesto cansado, tiro os tênis dos meus pés — tô enjoada, quero tomar algum remédio.
— O enjôo tá forte demais? — pergunta, parecendo um pouco ansiosa.
— Porque? Quer me contar alguma coisa? Finalmente foi macetada pelo Piquerez? — brinco dando risada enquanto ela revira os olhos.
— Quando isso acontecer, eu mesma me enterro viva, agora vem cá — anda até ficar atrás de mim e coloca as mãos sobre os meus olhos, tapando-os — tenho uma surpresa pra você.
— Surpresa? Que surpresa? — pergunto ansiosa enquanto ela me leva pra algum lugar ainda tapando meus olhos, pelo caminho parece ser meu quarto.
