ǫᴜᴀᴛʀᴏ

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ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭

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ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ
📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭


A entrevista até correu bem. O moço pareceu bastante interessado no meu currículo e tivemos uma conversa agradável. Só espero que ele realmente considere me contratar, porque já me aconteceu isso uma vez e não me contrataram.

E eu preciso desse emprego.

Por favor universo, me dá a chance de conseguir o que quero.

Chego em casa pingando de suor, coloquei uma blusa preta de manga longa e uma calça jeans, óbvio que iria morrer de calor.

— E aí bonita? Meu carro chegou intacto? — Mayara pergunta assim que me vê.

— Oi pra você também, sim eu gostei da entrevista — falo irônica.

— É sério, meu carro tá bem?

— Seu carro sim, já o de alguém...

— O quê Lavínia, o que aconteceu? — se levanta do sofá assustada.

— Calma — peço, sendo que eu não estou nada calma — vou explicar tudo e por favor não me mata.

Ela senta de novo no sofá totalmente desconfiada.

— Então — me sento ao seu lado — duas coisas, lembra quando você viu o Gabriel Veiga aqui?

— Lógico, como vou esquecer disso, inclusive não vi mais.

— A outra coisa você já sabe, sou péssima dirigindo.

— Me conta logo o aconteceu, tô ficando nervosa.

Penso bem antes de falar e optei por falar tudo de uma vez, rápido.

— Eu bati seu carro no carro do Raphael Veiga.

Assisto sua expressão mudar aos poucos, bem devagar, como se estivesse tentando raciocinar o que acabei de dizer.

— Como? — pisca lentamente.

— Eu tava na garagem e ele tava no mundo da lua dentro do carro, uma eternidade pra começar a andar e tava tudo lotado de carro, eu tava sem saída e ele teve a inconveniência de colocar o carro quase batendo no seu, depois que ele começou a dirigir e eu pisei no acelerador rápido demais e bati no dele — falo tudo rápido vendo sua expressão mudando a cada palavra que eu dizia.

— Primeiro, você o viu o Raphael Veiga e ele estava aqui — diz depois depois de uns três segundos — segundo, você bateu o meu carro no carro dele — diz um pouquinho mais brava — e terceiro, com que dinheiro você vai pagar o concerto? — me olha.

— Não sei, vou rodar bolsinha.

— Eu tô em choque ainda, tô tentando assimilar tanto informação.

— Vou fazer um chá pra você se acalmar — me levanto e vou pra cozinha.

— Ei, volta aqui — vem atrás de mim.

𝐒𝐇𝐀𝐌𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀 Onde histórias criam vida. Descubra agora