Lavínia é flamenguista raíz desde pequena, e odeia o camisa 23 do Palmeiras, mas... Também esconde uma atração por ele, atração essa que ela não consegue admitir pra si mesma.
Na medida que ela tanto dizia que o odiava, um desejo começou a crescer d...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ 📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭
Chego no trabalho com uma vontade absurda de enfiar minha cara em algum lugar.
Mas infelizmente não posso me esconder, tenho que trabalhar e é isso, com vergonha na cara, tenho que trabalhar.
— Bom dia princesaa — Amanda começa cantando assim que me vê.
— Por favor sente na glock — Lucas também canta enquanto arruma as mesas do restaurante.
— Você tá bem? — Amanda pergunta em tom brincalhão.
— Ai gente, sinceramente — me encosto no balcão — eu tô péssima e morta de vergonha por ontem, e eu nem consigo me lembrar de nada.
— Relaxa, menina — Fernanda aparece — a gente só viu sua outra versão ontem na bebida, foi divertido.
— Não tem nada melhor do que beber pra ficar doidão — Lucas diz arrancando nossas risadas.
— Eu só acho que exagerei — passo a mão no rosto ainda rindo — não consigo lembrar de nada.
— Relaxa, a gente brincou, e todo mundo falou besteira igual.
— Se vocês dizem, eu vou realmente tentar fingir que nunca aconteceu — brinco e eles dão risada — minha cabeça tá explodindo de dor.
— A minha também — Lucas afirma vindo em minha direção — a gente precisa beber mais pra ter momentos mais apocalípticos.
— Ninguém tá afim de ficar carregando vocês bêbados não — Fernanda brinca.
Anthony que até então eu ainda não tinha visto aqui dentro, finalmente aparece.
— E aí, tá tudo bem? — pergunta assim que estou do outro lado do balcão.
— Eu tô bem na medida do possível, mas desculpa pelo vexame de ontem.
— Tá tudo bem — dá uma risada descontraída — mas uma coisa que me deixou na dúvida foi você ter ido com o Raphael Veiga ontem, o próprio — fala um pouco surpreso.
— É... — tento procurar um jeito de explicar — somos vizinhos, apenas.
— Ah, e logo de rival hein — dá risada.
— Pois é — também dou risada — só peço pra que você não conte isso pra ninguém, sei lá, não quero que ninguém saiba que tô morando no mesmo apartamento que ele, não sei, só não quero — digo tentando dá um risadinha descontraída.
— Tá de boa, não conto pra ninguém — também sorri — você chegou bem em casa?
— Sim — afirmo dando um sorriso pequeno — acordei exausta, mas tá tudo bem — rimos juntos.