ᴅᴇᴢᴇssᴇᴛᴇ

820 80 64
                                    

ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

ʟᴀᴠíɴɪᴀ ғᴇʀʀᴀᴢ
📍 𝘚ã𝘰 𝘗𝘢𝘶𝘭𝘰, 𝘉𝘳𝘢𝘴𝘪𝘭


Minha cabeça tá explodindo.

Meus braços estão doloridos, minhas pernas estão doloridas, tudo meu dói.

Porra. Eu bebi demais ontem e tenho certeza que me soltei demais também, coisa que não costumo fazer.

Mas não me lembro do momento em que voltei pra casa e como voltei.

Fico mais ou menos uns 10 segundos de buço com a cara enfiada no travesseiro tentando acordar e colocar meus pensamentos no lugar. Logo depois lentamente abro os olhos e percebo que...

Esse não é o meu quarto, esses não são os meus travesseiros, essa não é a minha cama e essa camisa também não é a minha.

Mas não preciso me esforçar muito pra reconhecer esse quarto e PUTA MERDA.

É o quarto do Raphael.

Lembro vagamente do rosto dele ontem a noite, mas... O que aconteceu? Eu apareci aqui e ele me trouxe pra o apê dele? Eu bati aqui na porta dele? Ele me buscou? Caralho, porque eu não consigo me lembrar??

Levanto sentindo todos os meus músculos quase derrubarem o meu corpo pra trás, saio do quarto, chego na sala e não encontro ninguém, mas ao entrar na cozinha, avisto o Raphael preparando algo, e não demora muito pra ele me perceber.

— Já acordou? Cedinho ainda — me olha com um sorrisinho.

— Que horas são? O que aconteceu ontem? Porque eu tô aqui? — pergunto nervosa.

— Calma, qual pergunta você quer que eu responda primeiro? — dá risada.

— Primeiro, o que aconteceu ontem? — me aproximo um pouco observando ele fazer um tipo de sanduíche.

— Você bebeu, bebeu muito — ele solta outra risada — apareceu aqui com um amigo, eu te trouxe aqui, dei banho e te coloquei pra dormir — diz tranquilamente.

— Como?

Também consigo lembrar vagamente de alguns momentos no bar ontem, lembro de experimentar várias bebidas, e também lembro um pouco do Anthony me colocando no carro. Provavelmente foi ele que me trouxe aqui.

Mas porra, será que eu falei demais? Será que falei merda?

— Pois é, foi divertido te ver bêbada — dá uma risadinha.

— Ai meu Deus, não me diz que eu falei alguma merda — passo a mão no rosto claramente envergonhada.

— Relaxa, só pediu pra que eu te fodesse no banho.

É o quê?

— Se isso for mentira... — aponto o dedo eu sua direção.

— Não é, mais tarde você vai lembrar.

𝐒𝐇𝐀𝐌𝐄𝐋𝐄𝐒𝐒 • 𝐑𝐀𝐏𝐇𝐀𝐄𝐋 𝐕𝐄𝐈𝐆𝐀 (𝐄𝐌 𝐏𝐀𝐔𝐒𝐀)Onde histórias criam vida. Descubra agora