Abandonada no altar -Amanda Plath

capítulo 8

Eles voltam uma hora depois eu já bebi 5 taças de vinho. Estou sentada porque se me levantar provavelmente vou cair.

Gerrard e Luke aparecem como se fossem os melhores amigos do mundo. Sorrisos de orelha a orelha.

Gerrard senta ao meu lado enquanto Luke o acompanha. Quase sinto vontade de expulsá-lo dali. Mas se fizer teria de dizer o porquê. Minha raiva cresce tanto que parece explodir. Enquanto tento manter o pensamento limpo sinto um pé me tocando por debaixo da mesa. Ele sobe pela minha perna até a ponta da cadeira. Bem no meio das minhas coxas. Eu sei que pela posição da cadeira de Gerrard não teria como ser ele. Eu olho para o rosto de Luke e ele abre a boca para receber o vinho da sua taça. Eu quase me lembro de como era nós dois.
Um calor sobe pelo meu corpo e tudo em mim queima, pulsa, por desejo. Eu olho para Gerrard e o puxo pelo braço. Ele parece surpreso mas me segue. Quando olho para traz eu vejo Luke se levantando também. Saio puxando Gerrard pelo saguão em busca de privacidade.

—Ei, o que aconteceu? —ele diz enquanto me segue surpreso.

Eu finalmente acho uma sala vaga. É um auditório com uma mesa central e quatro lances de fileiras de poltronas.

Eu puxo Gerrard porta a dentro e o empurro na mesa já com a mão no cinto da sua calça.

—Preciso de você, agora. —eu digo enquanto o beijo ofegante. Ele corresponde e então depois de um tempo eu me afasto.

Me ajoelho na sua frente e tiro seu pênis da cueca, ele pulsa na minha mão quando eu coloco todo na boca. Rápido e quente, depois lento, molhado. O seu gosto é tão bom. Ele geme.

—Você me deixa louco, Grace. Louco.

—Eu sei. —digo enquanto faço movimentos com as mãos e coloco na boca.

Ele me puxa para cima e me coloca em cima da mesa. Sobe meu vestido e puxa minha calcinha. Minha bunda está nua sobre a mesa. Quando ele se prepara para me penetrar um barulho nos interrompe. Eu fico em Pânico.

—Droga. Alguém deve estar nos observando. Rápido, se vista. Eu vou logo em seguida para não levantar suspeitas. 

Gerrard me beija e sai da sala. Eu me visto enquanto vejo um rosto familiar descer as escadas do auditório.
A luz vai se definindo e então vejo Luke. Os olhos vermelhos. Não sei dizer se está com raiva ou se chorou.

—Não me lembrava de você ser tão sedenta assim.

—Droga. Você é algum tipo de pervertido ou coisa do tipo?

—Não, não sou. Mas você não pode negar que sente algo por mim. Que ainda me deseja.

Ele desce o último lance de escadas e me pressiona contra a mesa.

—Gostou do que viu? —eu digo, sorrindo.

—Eu quase lembro o gosto. —ele diz, tão perto que sinto seu hálito de menta e vinho.

—Que bom, é a única coisa que você vai poder fazer. Imaginar.

Ele coloca a mão na minha bunda e levanta meu vestido, eu permaneço imóvel e ofegante.

—Você pode mentir pra aquele cara, Grace. Mas não pra mim. Eu sei que você só ficou louca pra transar com ele porque queria que fosse comigo. E como não pode fazer isso, usou ele.

—Você se dá muita importância, Luke. —eu digo pegando sua mão e tirando da minha bunda.

—É? Então prova. Prova que não me deseja mais.

—Eu não tenho que te provar nada, seu idiota.

Ele coloca a mão na minha bunda de novo mas depois traz para a parte da frente. Estou molhada. Pulsando. Ele enfia um dos dedos em mim e eu gemo.

Ele coloca a boca no meu ouvido e então diz.

—Fala que não quer meu pau em você agora. Se você disser isso, juro que nunca mais te procuro.

Eu abro a boca.

—Eu...

Ele continua enfiando seus dedos em mim e então estimula meu clitóris com movimentos circulares. Eu sinto tanto prazer que estou prestes a explodir.

—Diga, Grace. —ele ordena no meu ouvido. A voz rouca e lenta. —Diga.

Ele continua e então eu finalmente me afasto ofegante depois de gozar.

—Não devia fazer isso, seu canalha desgraçado.

—Como eu suspeitei. Você ainda me ama. Ainda é louquinha por mim. Só não quer admitir.

—Eu quero que você morra, seu desgraçado arrogante. Miserável.

Ele sorri enquanto eu me afasto.