PRÓLOGO

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Avisos

*É uma Adaptação

*Casal Principal: VegasPete

*Contém cenas que podem gerar gatilhos.

Sem enrolação vamos para história.

Att Dark Peônia

PRÓLOGO

Vegas

13 anos atrás

Após mais de nove meses treinando feito um condenado para ingressar na polícia de elite da Tailândia, você pensaria que a pior parte passou.

Nem fodendo!

Depois de mais de mil metros de natação, vinte quilômetros de corrida, rapel e treinamento com os mais diversos armamentos e munições, a reciclagem anual parece mais com uma prova do homem de ferro, mas sabemos que é importante pra caralho e busca garantir nada mais do que perfeição. Nesta linha de trabalho, estratégia e precisão são a diferença entre uma missão bem-sucedida ou fracasso.

No nosso caso, o fracasso significa vidas perdidas.Por isso, nos dedicamos tanto.

- Foda, V, o rapel foi do caralho.

- Foi mesmo, A - rebato, desejando mais do que tudo um banho quente e minha cama.

- Eu e os caras vamos sair para beber, tá dentro?

- Porra, fica para próxima. Se eu pudesse, ia direto pra cama, mas ainda tenho que passar na casa dos pais da Tan.

- Tá ficando sério o negócio, hein... - provoca e só ergo o dedo do meio. O puto sabe que não é o caso. - Festa?

- Sei lá que porra que é, acho que é aniversário do irmão dela. Só sei que tenho que ir.

- Foda, boa sorte lá então, irmão. Se mudar de ideia, só ligar.

Tan e eu nos conhecemos quando atendi a uma ocorrência no centro, próximo de onde ela trabalha, naquela época ainda estava na patrulha.Foi impossível não notar a mulher e toda sua energia.

Extrovertida e tagarela, não poderia ser mais diferente de mim.Claro que acabamos na cama. A mulher é gostosa.No fim, viramos amigos e unimos a fome com a vontade de comer.

Virei seu pau amigo.

Antes isso que namorado. Só de ouvir esta palavra, tenho arrepios e ela sabe.Não acredito nestas merdas sentimentalistas. Isso só te torna fraco e vulnerável. Alguns me chamam de frio, eu prefiro o termo objetivo.

Expectativas alinhadas, não geram frustrações.

Minha mãe dizia que amava o meu velho, mas isso não foi o suficiente para que ela ficasse aqui. De um dia para outro, arrumou a mala e mudou para outro país.

Resultado: desilusão.

Eles não brigaram, nada assim, pelo contrário, continuaram amigos. Ela simplesmente não estava mais feliz aqui e resolveu buscar novos horizontes. Na época, com quatorze anos, fiquei com meu pai.Foi duro, mas ele precisava de mim.

Felizmente, conseguiu largar o vício da bebida e focou toda sua energia no trabalho. Era um artista. Sabia trabalhar com madeira como poucos. O tempo de bebedeira, entretanto, cobrou seu preço. Morreu aos cinquenta e três anos de cirrose.

Minha mãe continua vivendo sua vida em Bangkok, com o novo marido e meu irmão mais novo, que quando aconteceu a separação, resolveu ficar com ela.Eu não, fiquei com o meu velho. Até o fim.Ele nunca falou mal dela, mas nunca a esqueceu...

Strong : VegasPete (Finalizada)Onde histórias criam vida. Descubra agora